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Pra quem não viu: Motorista que atropelou Kayky Brito arrecada ‘2 carros zero’ em vaquinha


Por Flipar
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E um personagem de destaque é o motorista de aplicativo Diones da Silva Coelho. Ele estava dirigindo o carro, um Fiat Cronos 2023, que atropelou Kayky.

Reprodução/Instagram pessoal

Logo após o acidente, o motorista fez questão de fazer o exame para detectar álcool no sangue e provar que não bebeu ou ingeriu qualquer substância. Diones também parou para prestar socorro a Kayky.

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Diones se manteve recluso nos primeiros dias, mas depois resolveu se pronunciar para contar das dificuldades que vinha passando por conta do acidente.

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'Tenho a minha consciência tranquila. Desde o acidente estou muito abalado. Com o estado de saúde do Kayky, com a massificação da mídia. Fico pensando no filhinho dele, sou pai também', contou o motorista em entrevista ao Splash, do UOL.

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Sem trabalhar desde o dia do acidente, com carro avariado e retido para perícia, o motorista se surpreendeu ao ficar sabendo que tinha sido bloqueado pelo aplicativo 99, que não deu detalhes sobre a ação tomada.

Reprodução 99 Pop

'Não tenho como trabalhar. Para a minha surpresa, o aplicativo me bloqueou, mesmo com as investigações apontando (até agora) uma fatalidade. Nunca tive nenhuma intenção de machucar o menino', disse Diones, que revelou não ter recursos para consertar o carro, que é financiado.

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Diones também tem inscrição na Uber, onde tem a pontuação máxima de excelência em atendimento e não possui restrição. Mas sem o carro, ele não conseguia mais seguir trabalhando.

Divulgação Uber

Diones é casado e tem dois filhos, de 11 e 13 anos. Ele disse que possui um custo familiar mensal de R$ 5 mil. O período sem trabalhar o preocupava por conta das dívidas e por não poder ter ganhos com seu trabalho.

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'O prejuízo foi avaliado em R$ 10 mil. O valor da franquia é de R$ 4 mil, mais a prestação do carro de R$ 1,7 mil mensais. O carro é o único meio de trabalho. Comprei para trabalhar e, se pagar, não tinha nem 10 mil quilômetros rodados. Nem sei o que fazer', lamentou.

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Com os problemas financeiros por conta do acidente, Diones criou uma vaquinha virtual para poder arrecadar ajuda e pagar as dívidas. E eis que deu muito certo. Ele arrecadou mais de R$ 170 mil! Muito além do que esperava. O suficiente para comprar 2 carros iguais ao dele. E ele pode voltar ao trabalho.

Reprodução/Vaquinha virtual

Com isso, ele encerrou a vaquinha. Curiosamente, além das doações , o motorista também conquistou milhares de seguidores nas redes sociais.

Reprodução redes sociais

Para as autoridades, Diones relatou que o ator cruzou a pista correndo, de forma repentina, e ele ainda tentou desviar do ator, jogando o carro para a faixa da direita. Mesmo assim, ele não conseguiu evitar o atropelamento. Exatamente o que as câmeras de segurança mostram.

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Um dos depoimentos importantes para Diones foi feito por Maria Estela Lima. Ela era a passageira no momento do atropelamento e estava acompanhada de sua filha de dez anos.

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A dentista confirmou que Diones não estava correndo na hora: 'Não estava em excesso de velocidade. Ele foi muito atencioso durante todo o percurso e também depois do atropelamento. Ficou bem abalado e parece ser uma pessoa bem tranquila.'

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'Minha filha estava muito nervosa. Eu saí e falei para ela não olhar, porque ela estava chorando. Apareceu um outro Uber para me levar para casa, mas o motorista veio e perguntou como que eu estava. Eu perguntei se ele já tinha chamado socorro. E praticamente foi isso', detalhou a passageira na delegacia.

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Além da passageira, uma outra testemunha foi ouvida, como contou o advogado do motorista ao UOL. Segundo ele, 'uma pessoa que flagrou o acidente por outro ângulo pode ajudar a entender toda a dinâmica do acidente'.

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O ator Bruno de Luca foi até a delegacia para prestar depoimento. Ele estava com Kayky Brito em um quiosque na praia da Barra antes do momento do acidente.

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Bruno se disse traumatizado com o caso e disse que só no dia seguinte ficou sabendo que a vítima do atropelamento era Kayky. Nas imagens, percebe-se que, ao ver uma pessoa atropelada, ele coloca as mãos na cabeça.

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Bruno e Kayky consumiram vodka com energético no quiosque e, segundo um funcionário do local, não aparentavam estar embriagados: 'Andavam normalmente'.

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