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Silvinei Vasques: conheça o diretor da PRF de Bolsonaro que foi preso


Por Flipar
Marcos Corrêa - Wikimédia Commons

A mudança aconteceu após a assinatura em 26 de setembro. A informação, porém, só veio a público no início de outubro. 

Alejandro Zambrana/Secom/TSE

De acordo com Nunes Marques, “não há prévia definição do escopo específico para a quebra de sigilo”.

Antonio Augusto/secom/TSE

PRISÃO: a Polícia Federal prendeu Silvinei Vasques, em Florianópolis, Santa Catarina, em agosto. 

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

A investigação é referente a uma possível interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Vasques comandava a corporação no período.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

A Operação Constituição Cidadã cumpriu 10 mandados de busca e apreensão contra agentes da Polícia Rodoviária Federal que trabalhavam com Silvinei. Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Mensagens em posse da Polícia Federal indicam que Silvinei Vasques ordenou um policionamento direcionado aos eleitores de Lula (PT) nos dois turnos das eleições presidenciais.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Segundo as investigações, integrantes da PRF teriam 'direcionado recursos humanos e materiais com a intenção de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022'.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Segundo a PF, os fatos investigados na operação “configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos.'

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Além de Silvinei, outros nomes também foram alvos da operação: o ex-corregedor-geral da PRF, Wendel Matos; o ex-diretor de Operações, Djairlon Moura; e o ex-diretor de Inteligência da PRF, com nome ainda não informado.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Em depoimento à CPI dos Atos Golpistas, em junho, Vasques negou que tenha havido qualquer omissão ou irregularidade na atuação da PRF.

Divulgação/PRF

Em setembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes negou um pedido de revogação da prisão preventiva de Silvinei Vasques. 

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Conheça quem é Silvinei Vasques, o ex-diretor-geral da PRF.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Vasques nasceu no Paraná, em Ivaiporã. Ele está na Polícia Rodoviária Federal desde 1995 e já exerceu atividades em diferentes áreas.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Entre os anos de 2007 e 2008, Silvinei ocupou os cargos de Secretário Municipal de Segurança Pública e de Transportes no Munícipio de São José, em Santa Catarina.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

No Rio de Janeiro, Silvinei foi o chefe de operação voltada para o combate ao crime organizado e também foi fiscal de contratos da secretaria de grandes eventos criada para a Rio-2016.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

A nomeação como diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal veio em abril de 2021, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

No dia da eleição, o ex-diretor pediu votos para Bolsonaro nas redes sociais: 'Vote 22. Bolsonaro presidente'. Na sequência, ele apagou as mensagens.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

No seu perfil no Instagram, ele publicava fotos com o ex-presidente e Michelle Bolsonaro.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

Vasques se tornou réu por improbidade administrativa em novembro do ano passado. Ele foi acusado de uso indevido do cargo que exercia, bem como de símbolos e imagem da instituição policial durante as eleições presidenciais.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques

No fim de 2022, Vasques foi dispensado do cargo. Na sequência, porém, a PRF concedeu aposentadoria voluntária ao ex-diretor-geral, à época com 47 anos.

Reprodução/Instagram Silvinei Vasques