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Seca no Amazonas: entenda a severa crise na região


Por Flipar
Cadu Gomes/VPR

Segundo o governo estadual, a estiagem afetou quase 400 mil pessoas. Na cidade de Tefé, os moradores estão ficando sem água limpa para beber.

Defesa Civil/Porto Velho

De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, entre julho e outubro, mais de 2000 focos de incêndios foram combatidos. 

Joédson Alves/ Agência Brasil

O governo estadual conta com o apoio de quatro aeronaves para intensificar o combate aos incêndios. 

Joédson Alves/ Agência Brasil

As condições climáticas atuais têm matado peixes, a população enfrenta a escassez de alimento, água e remédios, em função dos rios secos e intransitáveis. 

Miguel Monteiro / Instituto Mamirauá

Os povos indígenas estão pedindo ao governo brasileiro que declare emergência climática, por conta da severa seca que afeta a região. 

Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou o envio de mais efetivo da Força Nacional para reforçar as equipes que já estão atuando no combate aos incêndios florestais.

- José Cruz/Agência Brasil

O governo federal tem anunciado medidas para ajudar a população afetada pela seca.

Cadu Gomes/VPR

RELEMBRE O CASO: a seca severa que atinge o Amazonas tem gerado preocupação no atual estado de emergência.

Reprodução de vídeo G1

A maioria das cidades no Amazonas depende do transporte hidroviário.

Reprodução de vídeo G1

O rio Negro, em Manaus, também foi afetado com a seca, que atingiu a cota 16,11 metros na última semana, o que é muito baixo para o período.

Reprodução de vídeo G1

A estiagem afeta comunidades ribeirinhas, que sofrem com falta de alimentos, remédios e água potável. O governo federal anunciou medidas de socorro para a região, como apoio à distribuição de cestas básicas.

Reprodução de vídeo G1

Na comunidade do Arumã, em Beruri, no interior amazonense, a seca causou erosão e desmoronamento. Mais de 45 casas foram arrastadas, 2 pessoas morreram e várias ficaram feridas.

Reprodução TV Globo

A seca no rio Madeira, em Porto Velho, tem sido motivo de preocupação na região.

Reprodução de vídeo G1

O rio Madeira atingiu a menor cota da série histórica da seca: o nível foi de 1,43 metro.

Reprodução de vídeo G1

A medição atual é a menor desde que há monitoramento no rio. O fornecimento de água e o transporte de carga estão comprometidos, prejudicando as comunidades que dependem do abastecimento.

Reprodução de vídeo G1

De acordo com especialistas, a estiagem, comum neste período do ano, tem sido agravada pelo aquecimento das águas dos oceanos Atlântico Tropical norte, logo acima da linha do equador, e Pacífico Equatorial, este último devido ao El Niño, que inibe a formação de nuvens e diminui o volume das chuvas. 

Reprodução de vídeo G1

A estimativa é de que a seca se estenda por mais tempo, segundo a Defesa Civil.

Reprodução de vídeo G1

A Usina de Santo Antônio, no rio Madeira, foi desligada, devido à seca que atinge a região, sem previsão para o retorno às atividades. 

Divulgação

As secas na Amazônia têm aumentado com frequência nos últimos anos. 

Reprodução de vídeo G1

O rio Madeira é um dos mais importantes do norte do Brasil. Sua nascente, inclusive, fica em território boliviano, na Cordilheira dos Andes. Ele banha três países (Brasil, Bolívia e Peru) e dois estados brasileiros (Rondônia e Amazonas). 

Reprodução de vídeo G1

O rio Madeira tem sido fundamental para a economia de muitas regiões, através da pesca, transporte hidroviário e o plantio de diversos produtos agrícolas. O Madeira tem sua foz no rio Amazonas, sendo o principal afluente deste rio.

Reprodução de vídeo G1

Principais hidrelétricas: Usina Hidrelétrica de Jirau e Usina Hidrelétrica de Santo Antônio.

Reprodução de vídeo G1

O rio Madeira, além da questão econômica, tem uma importância cultural para comunidades indígenas e ribeirinhas que vivem às suas margens. A principal cidade banhada por suas águas é Porto Velho, capital de Rondônia.

Reprodução de vídeo G1

O rio Madeira é batizado assim, pois no período de chuvas seu nível sobe e inunda grandes porções da planície florestal, levando, portanto, tocos e restos de madeira da floresta.

Reprodução de vídeo G1

O drama da seca no Amazonas também afeta os animais. O problema atinge 60 dos 62 municípios do Amazonas. 

Reprodução de vídeo G1

No Rio Tefé, 120 botos foram encontrados mortos.

Reprodução de vídeo G1

Barcos encalhados em bancos de terra são cenas cada vez mais comuns.

Miguel Monteiro / Instituto Mamirauá

Em Manaus, o Rio Negro também tem sido afetado com os bancos de areia. Além do rio Madeira, outros rios também apresentam dificuldades: Juruá e Purus.

Reprodução de vídeo G1