Política

Suspeita de conspiração: As sucessivas mortes de magnatas russos


Por Flipar
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A Rússia é um país com o governo altamente militarizado e com praticamente nenhuma alternância de poder. Além disso, há muita censura aos meios de comunicação. Por isso, muita gente acredita que essas mortes misteriosas possam ter sido encomendadas.

Reprodução Ineternet

Pavel Antov, por exemplo, era crítico do Putin, embora fossem do mesmo partido, o Rússia Unida. O milionário empresário não concordava com a invasão à Ucrânia.

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"Uma menina foi retirada dos escombros. O pai da menina parece ter morrido. Estão tentando retirar a mãe com um guindaste. Para dizer a verdade, é extremamente difícil chamar isso de outra coisa senão terror.", comentou Antov, após um ataque russo em junho.

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Ele apareceu morto após cair de um hotel na cidade indiana de Rayagada. O caso de Antov não é o primeiro.

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Em julho de 2022, o empresário Yuri Voronov, do alto escalão da Gazprom, empresa estatal na área de gás e energia, foi encontrado morto em sua casa, na Grande São Petersburgo, uma das maiores cidades do país.

Arquivo da Família Svetlana Voronova

O corpo foi encontrado boiando em uma piscina, com tiro na cabeça e uma arma, além de munições, do lado. Ele faleceu aos 61 anos e a morte também intriga os russos. De acordo com a viúva, Yuri faleceu após se desentender com diretores da Gazprom por conta de negócios.

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Ex-vice-presidente da empresa de gás natural Novatek, Sergei Protosenya, de 55 anos, foi encontrado morto em sua mansão na Catalunha, na Espanha, ao lado dos corpos da sua mulher, Natalya, e da filha, Maria.

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A suspeita da polícia espanhola é de que o homem tenha esfaqueado as duas e depois se enforcado no jardim da residência, em 19 de abril. O corpo dele também não tinha traços de sangue.

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No dia seguinte, quem foi encontrado morto é Vladislav Avayev, de 51 anos. Assim como Sergey, a família dele também foi encontrada sem vida, mas em Moscou.

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Avayev, portanto, teria cometido suicídio e depois matado a família. Também foram encontradas armas em sua mansão. Vladislav foi um dos vice-presidentes de um dos maiores bancos do país.

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Em janeiro, Leonid Schulman apareceu morto na banheira de casa, em São Petersburgo. Ele tinha 60 anos, era diretor da Gazprom e escreveu uma suposta carta de suicídio.

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"Nosso colega, chefe do serviço de transporte, Leonid Aleksandrovich Shulman, faleceu. As circunstâncias estão sendo investigadas", disse a empresa, na época.

- reprodução de video

Outro que tinha relações com a Gazprom era o empresário Alexander Tyulyakov, de 61 anos. Ele foi encontrado enforcado nos arredores de São Petersburgo, em fevereiro. Seu corpo estava em uma garagem.

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Empresário no ramo da medicina, Vasily Melnikov foi encontrado morto, também com sua família em casa, mas na cidade de Novgorod.

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Em maio, Andrei Krukovsky foi encontrado morto, com o corpo embaixo de um penhasco na cidade de Sochi. Ele tinha 37 anos e trabalhava em um hotel de luxo voltado para esquiadores.

Reprodução Imagem mídia social

Também em maio, Alexander Subbotin, de 43 anos, foi encontrado morto na casa de um amigo. A principal suspeita é de que ele tenha sido envenenado com veneno de sapo após ritual xamânico para curar ressaca.

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Mikhail Watford, de 66 anos, foi encontrado morto em sua mansão na Inglaterra.

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Watford, que mudou de sobrenome após ir para a Inglaterra, fez fortuna após o fim da União Soviética, nos anos 1990. O caso foi em março e ele era próximo a Putin. Por outro lado, acredita-se que pode ter sido assassinado como uma ameaça a Putin, que tinha acabado de invadir a Ucrânia.

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E você, o que achou desses casos?

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