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Poucas palavras e muita ação: Relembre um dos maiores durões do cinema


Por Flipar
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Bronson nasceu em 1921, na Pensilvânia (foto), e faleceu em 30 de agosto de 2003. Ele sofria de Mal de Alzheimer e morreu em consequência de uma pneumonia.

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Filho de um mineiro lituano, existia uma expectativa de que Bronson seguisse o pai e os irmãos e fosse trabalhar em minas de carvão, mas ele decidiu seguir sua paixão pela arte.

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Porém, antes de se tornar ator, Bronson serviu no exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

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Ele foi artilheiro de cauda do bombardeiro B-29, fez 25 missões no Oceano Pacífico e chegou a receber a medalha de condecoração “Purple Heart”, por ferimentos em combate.

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Bronson foi casado três vezes ao longo da vida e teve três filhos, dois com a primeira esposa, Harriet Tendler, e um com a segunda, a atriz Jill Ireland (foto). A terceira e última esposa do ator foi Kim Weeks, com quem viveu de 1998 até sua morte.

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A carreira de Bronson nos cinemas teve início nos anos 50, mas ainda de forma tímida. Nos primeiros filmes seu nome sequer era creditado.

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Seu filme de estreia foi “Agora Estamos na Marinha” (1951), uma comédia de guerra sobre um comandante novato de um submarino que descobre que precisa lidar com toda uma tripulação tão inexperiente quanto ele.

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O primeiro filme em que foi creditado como Charles Bronson de fato – seu nome de batismo era Charles Buchinsky – foi no filme “Rajadas de Ódio”, de 1954.

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A carreira de Bronson como ator começa a decolar mesmo nos anos 60, quando, em 1960, ele estrela “Sete Homens e Um Destino”, filme que futuramente se tornaria um clássico dos westerns (faroestes) norte-americanos.

Reprodução / Sete Homens e Um Destino

Depois de estrelar mais alguns westerns, Bronson rumou para a Europa em 1968 em busca de melhores oportunidades.

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Neste mesmo ano, Bronson estrelou um dos principais filmes de sua carreira: “Era Uma Vez no Oeste”, do aclamado diretor Sergio Leone.

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Bronson interpreta o que talvez tenha sido um dos personagens mais marcantes de sua carreira, o “Gaita” (ou “Harmônica”).

Reprodução / Era Uma Vez no Oeste

O personagem, misterioso e intimidador, sempre surgia tocando uma música específica em sua gaita, criada pelo maestro e compositor da trilha do filme, Ennio Morricone.

Reprodução / Era Uma Vez no Oeste

Depois de atuar em mais alguns filmes europeus, Bronson retornou para os Estados Unidos em 1970, dessa vez consolidado como um astro de ação.

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Já em 1972, Bronson estrela “Assassino a Preço Fixo”, filme no qual viveu o assassino profissional Arthur Bishop.

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O longa, inclusive, ganhou um remake de mesmo nome em 2011, estrelado por Jason Statham.

Reprodução / Assassino a Preço Fixo

Nos anos 80, Bronson atuou em dezenas de filmes de ação de baixo orçamento, sendo a franquia “Desejo de Matar” um dos destaques desse período.

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O filme contava a história de um homem comum, arquiteto da cidade de Nova Iorque, que tem sua mulher morta e sua filha abusada por três bandidos, o que faz com que o personagem de Bronson comece a agir como um “vigilante do crime”.

Reprodução / Desejo de Matar

Paul Kersey, como é chamado o personagem, também foi outro papel muito marcante na carreira de Bronson, assim como o “Harmônica”.

Reprodução / Desejo de Matar

Ao longo da carreira, Bronson ganhou o apelido de “o homem de poucas palavras e muita ação”, graças ao perfil sisudo de alguns de seus personagens.

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O último papel de Bronson foi na pele do comissário de polícia Paul Fein, na trilogia de filmes para a TV, “À Queima Roupa”: o primeiro em 1995 e o último em 1999.

Reprodução / Desafiando o Assassino

De filho de mineiro da Lituânia ao estrelato de Hollywood, Charles Bronson foi um dos responsáveis por pavimentar o caminho daqueles que seriam grandes astros de ação dos anos 80 em diante.

Wikimedia Commons Marty McKee

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