Envolta em mistério e exclusividade, a trufa negra intriga e fascina gourmets e chefs de cozinha ao redor do mundo.
As trufas negras existem há milhares de anos, tendo registros de seu consumo que datam da época dos antigos romanos e gregos.
Na época, além de serem apreciadas por seu sabor e aroma únicos, as trufas negras eram conhecidas pelas suas propriedades medicinais.
No entanto, foi na França, durante o século XIX, que a trufa negra Périgord ganhou fama e reconhecimento internacional, se tornando um símbolo de requinte e sofisticação na culinária.
Sua produção é extremamente limitada e depende de condições climáticas específicas, tornando-a um ingrediente raro e valioso.
A colheita é feita manualmente, com a ajuda de cães farejadores treinados para identificar o aroma inconfundível da iguaria.
Ela pode ser utilizada em diversos pratos, como massas, risotos, carnes, ovos e saladas, geralmente em pequenas quantidades para realçar o sabor dos outros ingredientes.
Devido à sua raridade e dificuldade de cultivo, a trufa negra é um dos ingredientes mais caros do mundo.
O maior produtor de trufas negras do mundo é a França, com a região de Périgord sendo considerada a 'capital mundial da trufa negra'.
A trufa negra é um ingrediente perecível e deve ser consumida fresca dentro de poucos dias após a colheita.
Embora não seja nativa do Brasil, a trufa negra vem ganhando popularidade no país nos últimos anos.
Na natureza, as trufas ajudam a espalhar os seus esporos, o que é importante para manter o equilÃbrio e garantir que a espécie continue existindo. Isso acontece porque esses esporos vão gerar novas trufas com o passar do tempo.
Assim como a maioria dos fungos, as trufas crescem perto de árvores e suas raízes, em solo úmido. Mas só uma parte do mundo tem o solo e o clima ideais para o seu crescimento: o sul da Europa.
O processo de plantio dura de seis a nove meses, e a colheita é feita geralmente durante o inverno europeu, entre dezembro e março. E aí, vai uma provinha?