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Autora de Harry Potter ironiza lei contra crimes de ódio na Escócia: ‘Ansiosa para ser presa’


Por Flipar
reprodução instagram

A escritora é uma opositora declarada dos movimentos por direitos da população trans e fez questão de mais uma vez deixar seu posicionamento claro.

daniel james Unsplash

Na publicação, Rowling referiu-se a uma série de mulheres transexuais famosas como homens.

Youtube/ HarryPotterAdmirer

Ela afirmou que proibir “a descrição precisa do sexo biológico” é o fim “da liberdade de expressão e de crença”.

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“Os legisladores escoceses parecem ter dado mais valor aos sentimentos dos homens que realizam sua ideia de feminilidade, por mais misógina ou oportunista que seja, do que aos direitos e liberdades das mulheres e meninas reais”, escreveu JK Rowling.

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Ela ainda completou: “É impossível descrever ou enfrentar com precisão a realidade da violência e da violência sexual cometida contra mulheres e meninas, ou abordar o atual ataque aos direitos das mulheres e meninas, a menos que possamos chamar um homem de homem”.

reprodução do site Adoro Cinema

Ao fim da postagem, a escritora fez uma ironia em desafio à recente legislação escocesa sobre os crimes de ódio.

reprodução de vídeo do site TED

“Se o que escrevi aqui se qualifica como uma ofensa sob os termos da nova lei, estou ansiosa para ser presa quando retornar ao local de nascimento do Iluminismo escocês”, satirizou Howling, que fez a postagem do exterior.

reprodução de vídeo do site Cosmopolitan

A veículos de imprensa britânicos, a polícia escocesa afirmou não ter recebido nenhuma queixa sobre as postagens da escritora.

Steven Straiton/Wikimedia Commons

A Lei de Crimes de Ódio e Ordem Pública entrou em vigor na Escócia no dia 1º de abril de 2024.

Endrick Shellycoat/Wikimedia Commons

O texto da lei, elaborado em 2021, criminaliza ações que “incitem o ódio” a uma pessoa por sua idade, religião, deficiência, orientação sexual, identidade transgênero ou por ser intersexo.

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A lei recebeu críticas por não incluir mulheres cis na lista de vítimas. O governo local declarou que a prática de misoginia (ódio às mulheres) terá uma legislação específica.

Humza Yousaf/Wikimedia Commons

Quando a legislação foi criada, o primeiro-ministro da Escócia, Humza Yusaf, afirmou que seu objetivo é “combater uma onda crescente de ódio no país”.

Divulgação/Governo da Escócia

“É uma mensagem para vítimas, agressores, comunidade e para a sociedade em geral de que ofensas motivadas por preconceito serão tratadas com gravidade e não serão toleradas”, explicou o governante.

Reprodução/Facebook

Esta não foi a primeira vez que JK Rowling faz manifestações contra o que chama de “ideologia de gênero” e tidas como transfóbicas.

Reprodução/Instagram

Em abril de 2023, a escritora compartilhou nas redes sociais um texto do grupo conservador transfóbico dos Estados Unidos Women’s Declaration International.

Reprodução/Instagram

Em outra postagem, ela escreveu “não” ao reproduzir um texto que dizia: “Repita conosco: mulheres trans são mulheres”.

Reprodução/jkrowling.com

Em 2020, a escritora causou polêmica ao dizer que a frase “pessoas que menstruam” é um erro e deveria ser corrigida para “mulheres que menstruam”.

Reprodução/Instagram

As manifestações de Rowling já receberam críticas de atores da saga Harry Potter. Daniel Radcliffe, conhecido por interpretar o protagonista da série, fez até uma carta aberta contra as falas da escocesa.

divulgação

“A razão pela qual senti que precisava muito dizer algo foi porque, particularmente, desde que terminei Potter, conheci tantas crianças e jovens queer e trans que tinham uma enorme identificação com Potter. E então vendo eles machucados eu queria que soubesse que nem todos na franquia se sentiam assim. E isso foi muito importante”, declarou Radcliffe.

- Divulgação

Tom Felton, que deu vida a Draco Malfoy na série, foi outro ator que se pronunciou de forma contrária às falas da autora: “Sou pró-escolha, pró-discussão, pró-direitos humanos em geral e pró-amor”, afirmou.

Reprodução de vídeo do site fanpop.com

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