Segundo o levantamento, 4 a cada 10 brasileiros estão inadimplentes. 51,1% são mulheres e 48,9% são homens.
O valor médio das dívidas é de R$ 4.388,21. A maioria está devendo aos bancos (64%), seguida de inadimplência com água e luz (11,3%) e comércio (11,2%).
A faixa etária mais devedora fica 30 a 39 anos: 23% do total. Depois vem a turma de 40 a 49 anos, que representam 21% dos inadimplentes.
Quem ainda não conseguiu arcar com todos os débitos precisa se organizar para tentar limpar o nome. E depois de conseguir pagar as contas é necessário agir direito para evitar contrair novas dívidas.
Veja então as dicas para organizar as finanças e sair do fundo do poço.
1- Identifique a sua situação financeira: Analise qual é a renda mensal e de que forma você precisa gastá-la.
2- Separe as despesas por categorias: alimentação, saúde, educação, serviços domésticos, lazer.
3- Verifique se é possível fazer cortes em certas despesas. Todas são fundamentais ou alguma pode ficar para outra ocasião?
4- Entre em contato com as empresas credoras para tentar negociar o pagamento de dívidas. Muitas aceitam acordos com redução de valores para viabilizar o fim do débito.
Com isso, você evita a incidência de juros mês a mês, algo que acabaria fazendo a dívida crescer a tal ponto que seria praticamente impossível pagar. Se necessário, faça um acerto para pagar parcelas mensalmente.
5- Evite compras parceladas, que criam a ilusão de que sai 'barato' obter o objeto do desejo. As parcelas se juntam a outras prestações de produtos que também foram vendidos de forma 'facilitada' e aí a bola de neve vai crescendo.
6- Compare os preços para ter vantagem na compra final. Há lojas que oferecem cupons de desconto pela internet. E o preço que teoricamente seria mais alto torna-se vantajoso.
7- Fique atento à política de cashback de lojas que adotam esse sistema. Você gasta num dia, mas recebe uma fração de retorno.
Além da devolução de parte do valor do produto (para ser usada em compra posterior), as lojas costumam criar campanhas especiais com cashbacks ainda mais atraentes em determinadas épocas e sobre certos produtos.
8 - Compre produtos de qualidade. Pode parecer uma perda de dinheiro, mas a durabilidade da mercadoria compensa a médio ou longo prazo. Nada mais certo do que o ditado 'O barato sai caro'.
9- Se as contas estiverem em dia procure se planejar para guardar uma parte do salário como um pé de meia.
O ideal é separar 10%, se for possível. Dependendo do valor, é possível fazer uma aplicação de Renda Fixa, em vez de deixar na poupança (que não rende quase nada).
10 - Uma sugestão é considerar que esse valor é como uma conta fixa, mensal, a exemplo de luz, gás e telefone. Só que é um dinheiro pago a você mesmo.
11- Na análise das despesas, pense: Você está usando todos os serviços pelos quais paga mensalmente?
Você vê os canais de streaming que assinou? Frequenta as aulas da academia?
Pense se está usufruindo dos gastos ou se algo está custando caro à toa.