A competição, que começou em 2 de março, no Bahrein, vai até o dia 8 de dezembro, quando a temporada será encerrada no GP de Abu Dhabi.
A ordem completa das corridas é a seguinte: Bahrein, Arábia Saudita, Austrália, Japão, China, Miami, Emilia-Romagna, Mônaco, Canadá, Espanha, Áustria, Inglaterra, Hungria, Bélgica, Holanda, Itália, Azerbaijão, Singapura, EUA, México, São Paulo, Las Vegas, Qatar e Abu Dhabi.
Quem acompanha Fórmula 1 e está acostumado com corridas aos domingos teve que mudar a rotina oara assistir aos dois primeiros circuitos - no Bahrein e na Arábia Saudita - em sábados. A organização da F1 informou que o calendário foi influenciado pelo Ramadã, o mês sagrado do Islamismo, religião predominante nos dois países.
A Band transmite todas as corridas da Fórmula 1 de 2024. A disputa também está disponivel na Bandsports, Band.com.br, Bandplay, Rádio Bandeirantes e Bandnews FM. Já os treinos vão ser transmitidos pela Bandsports, Band.com.br e Bandplay.
Como se vê no calendário das corridas, São Paulo está na lista. Mesmo sem um representante entre os principais pilotos, o Brasil segue tendo um Grande Prêmio anualmente. Este ano, o GP em Interlagos, está previsto para o dia 3 de novembro.
Em 2023, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tomou uma atitude histórica, envolvendo o Brasil. Pela primeira vez, desde sua fundação em 1904, a entidade máxima do automobilismo anunciou a abertura de um escritório fora da Europa.
Em agosto a FIA, em parceria com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), divulgou a criação de um escritório no Brasil.E escolheu o Rio de Janeiro. Um marco para a entidade internacional.
A sede da Fia fica em Paris, na França. A entidade possui filiais em Valleiry, também na França, e Genebra, na Suíça. Além da Fórmula 1, a mais tradicional do mundo, a FIA também é responsável por outras categorias do automobilismo, como Fórmula E e Fórmula 2.
Apesar da importância no cenário internacional, o Brasil não possui um piloto titular na Fórmula 1 há sete anos. O último a correr na principal categoria foi Felipe Massa, em 2017.
Apesar de ganhar um escritório da Fia, o Rio de Janeiro não é visto como o centro do automobilismo brasileiro. A Cidade Maravilhosa perdeu seu único autódromo e recentemente viu o projeto de uma nova pista empacar.
O Rio de Janeiro teve, por décadas, o Autódromo Internacional Nelson Piquet, mais conhecido como Autódromo de Jacarepaguá, que foi inaugurado em 1977.
A homenagem ao piloto Nelson Piquet se deu após ele ser o primeiro brasileiro a vencer na pista carioca, em 1983. Ele também venceu no Rio em 1986.
O Autódromo de Jacarepaguá recebeu a Fórmula 1 até 1990 e, depois disso, 'perdeu' a elite do automobilismo para Interlagos, em São Paulo.
O descaso e a falta de interesse das autoridades fizeram com que o autódromo fosse praticamente abandonado. Em 2008, sua demolição foi anunciada e, no final de 2012, o autódromo já não existia mais.
No lugar do autódromo, foi construída a Vila Olímpica visando aos Jogos Olímpicos de 2016. Mas o fim da pista também foi marcado por briga judicial entre poder público e moradores locais, que fizeram denúncia sobre supostas irregularidades na demolição de casas.
Com o fim do Autódromo de Jacarepaguá, o Rio começou a procurar um local apropriado para a construção de uma nova pista. O local escolhido foi o bairro de Deodoro, Zona Norte do Rio. Autoridades chegaram a anunciar a construção de um autódromo na região, que pertencia ao Exército e é uma área de preservação ambiental.
Em 2019, os governos federais, estaduais e municipais anunciaram um acordo para a realização do GP do Brasil de Fórmula 1 de 2020 no autódromo de Deodoro. Mas, com a dificuldade para obtenção de licenças ambientais, a construção de uma pista em Deodoro ficou inviabilizada. De quebra, o Rio de Janeiro viu, em 2020, a detentora da F1 assinar um contrato de cinco anos com Interlagos.
Em 2021, a ideia de construir um autódromo em Deodoro foi oficialmente sepultada após a Câmara Municipal do Rio aprovar a transformação da Floresta do Camboatá em Refúgio de Vida Silvestre (REVIS).