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Museu em Santos preserva acervo arqueológico do litoral paulista


Por Flipar
Divulgação/ALasca Arqueologia

São milhares de fragmentos de louças e vidros, na maioria itens importados, que mostram as peças usadas pela elite da região, entre o fim dos anos 1800 e os primeiros anos do século 20.

Divulgação/A Lasca arqueologia

A descoberta desse tesouro arqueológico foi feita durante uma escavação para construção de apartamentos. E os responsáveis pela obra informaram aos pesquisadores sobre o material encontrado pela equipe.

Divulgação/A Lasca Arqueologia

Os objetos remontam à ocupação da região no século 19. A elite santista se mudou para o Paquetá a partir de 1820, mas com aumento de fluxo em 1860, com a estação ferroviária no Valongo.

Divulgação/Prefeitura de Santos

Em meados do século 20, a região sofreu processo de desvalorização, com os casarões transformados em cortiços.

Divulgação/Prefeitura de Santos

E, mais recentemente, os cortiços foram revitalizados para a construção de conjuntos residenciais populares (COHAB).

Divulgação/Prefeitura de Santos

Há pelo menos 8 sítios arqueológicos em Santos, segundo o Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA), como o Engenho São Jorge dos Erasmos.

Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Além destes, existem ao menos dez fichas de registros de sítios arqueológicos ainda não homologadas no CNSA, como o Valongo.

Divulgação/Prefeitura de Santos

As peças raras serão levadas para o Museu Municipal Elizabeth Aytai, no município de Monte Mor, a 200km de Santos.

Divulgação/Prefeitura de Monte Mor

O museu foi fundado em 5 de novembro de 1988, fruto do trabalho do Dr. Desidério Aytai, antropólogo húngaro radicado no Brasil.

Divulgação/Prefeitura de Monte Mor

O local é um verdadeiro santuário da história do Brasil, com um acervo variado de documentos importantes.

Divulgação/Prefeitura de Monte Mor

O Museu Municipal Elizabeth Aytai também conta com objetos pré-históricos locais, encontrados em escavações iniciadas em 1972, no sítio Rage Maluf, entre outros. O museu tem, ainda, uma Opy (Casa de Saberes Ancestrais).

Divulgação/Prefeitura de Monte Mor

A Opy foi construída na área externa do Museu Municipal Elizabeth Aytai e abriga eventos, oficinas e diversas atividades artísticas ligadas aos povos originários. Uma forma de valorizar a cultura indígena.

Divulgação/Prefeitura de Monte Mor

Referência antropológica e histórica na região, o museu 'exporta' suas atividades para outras cidades do interior paulista, recebendo professores e historiadores.

Divulgação/Prefeitura de Indaiatuba

O Museu Municipal Elizabeth Aytai também realiza eventos sobre a vida mais recente na sociedade, como aparelhos eletrodomésticos que viraram relíquias.

Divulgação/Prefeitura de Monte Mor

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