A nova leva de estatísticas retrata como o perfil populacional brasileiro vem se transformando com o passar das décadas. A seguir, veja os principais recortes dos dados referentes à população!

A idade mediana do brasileiro saltou de 29 anos, no Censo anterior feito em 2010, para 35 anos, em 2022.

O Brasil tem 55 idosos (pessoas acima de 65 anos) para cada 100 jovens (idades até 14 anos).

Essa proporção indica o maior salto no envelhecimento entre um censo e outro (desde 1940). Em 2010, eram 30,7 idosos para 100 jovens.

O levantamento do IBGE aponta que está ocorrendo um envelhecimento mais acelerado da população brasileira.

O Norte é a região mais jovem do Brasil: 25,2% das pessoas têm até 14 anos e a idade mediana é de 29 anos.

A idade mediana no Sudeste é a mais alta: 37 anos. Essa região e o Sul são as mais envelhecidas: 12% dos habitantes têm 65 anos ou mais.

O Rio Grande do Sul é o estado com a idade mediana mais alta do Brasil . Em terras gaúchas, a média é de 38 anos.

Por outro lado, Roraima, no norte do Brasil, é o estado com a idade mediana mais baixa do país (26 anos).

A população brasileira (203 milhões de pessoas) está ainda mais feminina, de acordo com o Censo de 2022.

O percentual de mulheres no Brasil já alcançou 51,5% da população (ou seja, cerca de 104,5 milhões).

Segundo o IBGE, a taxa de fecundidade tem sofrido redução constante, o que explica essa alteração na pirâmide etária.

Atualmente, a diferença na quantidade de mulheres e homens em todo o Brasil é de seis milhões.

No Censo de 2010, eram 96,9 homens para cada 100 mulheres. A proporção aumentou em 2022: 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Os homens são a maioria na faixa até os 24 anos de idade. Nos grupos etários acima disso, as mulheres são majoritárias.

O Sudeste é a região com maior proporção de mulheres . Assim, 51,8% dos habitantes dos estados do sudeste (SP, RJ, MG e ES) são mulheres.

O estado mais feminino é o Rio de Janeiro (52,8%) . Ali, existem 89,4 homens para cada 100 mulheres.

Acre, Tocantins, Roraima e Mato Grosso são os únicos estados que têm mais homens do que mulheres.

De acordo com o IBGE, os homens têm maior taxa de mortalidade do que as mulheres, por razões variadas. Isso indica tendência de aumento ainda maior nessa diferença.

“A mortalidade masculina é maior em todos os grupos etários. O que resulta em uma população sobrevivente de mulheres. E temos uma alta mortalidade não natural em jovens adultos. Por violência e acidentes”, explicou Márcio Minamoguchi, demógrafo do IBGE.