Paulo Freire implementou um método de alfabetização no Brasil. A partir de palavras-chave, jovens e adultos foram alfabetizados em 45 dias.
Anísio Teixeira (1900 – 1971) - Um dos mais importantes defensores ao direito à educação no Brasil. Para ele, a escola é um espaço de democratização.
Para Anísio Teixeira , a escola tem uma função de garantir o pensamento livre dos estudantes. O educador criou a primeira experiência bem-sucedida de educação integral no Brasil: o Centro Educacional Carneiro Ribeiro.
José Mário Pires Azanha (1931- 2004) - O professor dedicou mais de 50 anos à tarefa de fazer ensino público.
Foi intelectual e homem de ação para os assuntos que envolviam a educação. Reformou a Educação em 1967, quando dividiu o então ensino primário em dois níveis.
Darcy Ribeiro (1922-1997) - Um dos principais antropólogos e pensadores da educação no Brasil, foi grande defensor da escola pública com atenção integral aos estudantes.
Durante a ditadura, quando foi exilado, contribuiu com reformas e discussões educacionais em diferentes países. Já de volta, no governo de Leonel Brizola, implantou os Centros Integrados de Ensino Público (CIEPs) no Rio de Janeiro.
Maria Nilde Mascellani (1931 – 1999) - Uma das idealizadoras das Classes Experimentais, proposta que visava a fortalecer a autonomia dos educandos e seu envolvimento na gestão escolar.
Mesmo sobre pressão da ditadura, Maria Nilde Mascellani resistiu e insistiu na proposta libertária que ela defendia da escola autônoma.
Florestan Fernandes (1920-1995) - O educador e sociólogo foi outro a defender fortemente a educação integral no país, enfatizando a sua capacidade de transformar a sociedade.
Para Florestan Fernandes, a escola seria a instituição prioritária de fortalecimento da 'cultura cívica'. Florestan combatia racismo, intolerância e opressão.
Dermeval Saviani - Implementou, ao lado de José Carlos Libâneo, a Teoria Crítica-Social dos Conteúdos
A Teoria Crítica-Social dos Conteúdos afirma que a escola deve levar os alunos à reflexão. O estudo contrariava a ditadura implementada na época.
A escola abriu espaço para alunos com dificuldade de aprendizado devido aos traumas do convívio diário com a violência expressa pela presença de traficantes armados e confrontos com polícia.
Débora Seabra - Primeira professora com síndrome de Down do Brasil. Ela chegou a ser agredida durante o magistério.
Débora teve que enfrentar passar vários constrangimentos. Lançou o livro 'Débora Seabra conta histórias' e ganhou o prêmio Darcy Ribeiro de Educação, em 2015.
Doani Bertan - Escolhida entre os 10 melhores professores do mundo em 2020 pelo Global Teacher Prize, espécie de Prêmio Nobel da Educação
Doani implantou aulas de ensino bilíngue de libras (Língua Brasileira de Sinais) e português, focando na educação de pessoas que têm dificuldade nas aulas comuns por causa de problemas auditivos.