Bessie Coleman: Foi a primeira mulher afro-americana e a primeira nativa americana a obter uma licença de piloto internacional. Ela não conseguiu entrar em escolas de aviação nos EUA por causa da discriminação racial, então foi à França para aprender a voar.
Ela sonhava em abrir uma escola de aviação para afro-americanos, mas infelizmente, seu sonho foi interrompido de forma trágica. Em 1926, Bessie morreu em um acidente aéreo durante um ensaio para uma apresentação.
Amy Johnson: Em 1930, Amy tornou-se a primeira mulher a voar sozinha da Inglaterra para a Austrália, uma jornada épica que durou 19 dias e a consagrou como uma heroína nacional.
Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, por conta do mau tempo, seu avião caiu e desapareceu sobre o estuário do Tâmisa, enquanto ela cumpria uma missão para o Ministério da Aeronáutica.
Amy Johnson tinha 37 anos de idade e 11 de prática no comando de aviões. Ela voou pela primeira vez sem instrutor em junho de 1929, após perseverar em busca de uma vaga na escola de aviação. Amy lutou contra preconceitos para dedicar-se à sua grande paixão.
Amelia Earhart: O destino trágico de Amy se assemelha ao de outra aviadora: Amelia Earhart. Aos 39 anos, a norte-americana desapareceu no Oceano Pacífico em 2/7/1937, nunca foi encontrada e, após buscas incessantes, sua morte foi declarada dois anos depois.
Amelia começou a aprender a pilotar em 1921 com Anita 'Neta' Snook (na foto, Neta à esq; Amelia à dir). Amelia andava 6,5 km do ponto final do ônibus até a base aérea para o aprendizado. Talentosa, superou as expectativas.
Em outubro de 1922, Amelia bateu recorde mundial para aviadoras, alcançando 4.200 metros de altitude. Em 1932, fez uma viagem transatlântica, dos EUA até a Irlanda do Norte, um feito histórico. Mas, ao tentar viajar ao redor do mundo, ela desapareceu.
Amelia Earhart foi personagem do filme 'Uma Noite no Museu 2', estrelado por Ben Stiller, em que personagens do Museu de História Natural, em Nova York, ganham vida à noite. Amelia foi interpretada pela atriz Amy Adams.
Elisa Léontine Deroche: Antes de qualquer uma, houve Raymonde de Laroche (seu nome artístico). A francesa foi a primeira mulher no mundo a obter a licença de piloto e a pilotar um avião, em 1910.
Ela obteve sua licença de piloto da Federação Aeronáutica Internacional (FAI) em 8 de março de 1910. Raymonde participou de várias competições aéreas, destacando-se por sua habilidade em pilotar aeronaves.
Ela faleceu em um acidente de avião em 18 de julho de 1919, enquanto estava como passageira em um voo de teste, em uma tentativa de transição para se tornar piloto de aeronaves comerciais.
Lilya Litvyak: Foi uma aviadora de caça soviética que se tornou um ícone durante a Segunda Guerra Mundial. É amplamente conhecida como a primeira mulher a se tornar uma 'ás' da aviação (piloto que abateu cinco ou mais aeronaves inimigas).
Sabiha Gökçen: Foi a primeira mulher piloto de combate do mundo. Ela foi adotada pelo fundador da República da Turquia, Mustafa Kemal Atatürk, e treinada como piloto.
Ao longo de sua carreira, participou de diversas operações militares, demonstrando grande habilidade e coragem. Após sua morte em 2001, seu legado continuou vivo. Em sua homenagem, o segundo maior aeroporto internacional de Istambul recebeu seu nome.
Jacqueline Cochran: Foi uma das pilotos mais renomadas dos EUA e quebrou muitos recordes de aviação ao longo da vida. Durante a 2ª Guerra Mundial, ela liderou o programa Women Airforce Service Pilots (WASP), que treinou mulheres para pilotar aviões militares.
Em 1953, Cochran se tornou a primeira mulher a quebrar a barreira do som. Ela morreu em 1980, na sua casa em Indio, Califórnia, aos 74 anos.
No Brasil, Thereza di Marzo e Anésia Pinheiro Machado foram pioneiras. Fizeram voo solo no mesmo dia (17/3/1922), mas Thereza (à esq.) é oficialmente a primeira piloto brasileira.
Contemporânea de Thereza, Anésia também obteve sua licença em 1922 e realizou o primeiro voo interestadual do Brasil em 1943, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro.
Ada Rogato: Foi a terceira mulher a obter licença de piloto no Brasil, 14 anos depois de Thereza e Anésia. Ela foi a primeira mulher a pilotar um planador, primeira paraquedista do Brasil e primeira pilota agrícola.