O primeiro da nossa lista é o Museu Judaico de Berlim. Fundado em 1933 e logo encerrado em 1938 pelo regime nazista, teve todas as obras confiscadas. Foi reaberto somente em 2001.
O Memorial do Genocídio de Nyamata (Ruanda) relembra o genocídio cometido em grande parte contra o povo tutsi, mas também contra os hutus moderados. Em 2023, virou Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Já o Memorial Steilneset (Noruega) foi inaugurado em 2011 e presta homenagem às 135 pessoas (incluindo crianças) acusadas de feitiçaria no período da Inquisição da Igreja, entre 1598 e 1692.
O Memorial da Paz de Hiroshima (Japão) foi construído em 1915 e é a maior construção a resistir ao lançamento da bomba de Hiroshima, em 1945. Também é Patrimônio Mundial pela UNESCO.
O Auschwitz Memorial (Polônia) fica no local do campo de concentração de Auschwitz, o maior dentre o extermínio nazista. Estima-se que mais de 1,5 milhão de pessoas morreram lá, entre 1940 e 1945.
O Monumento Al Shaheed de Bagdá (Iraque) é dedicado aos soldados iraquianos que morreram na Guerra Irã-Iraque, que se deu entre 1980 e 1988. A obra foi levantada em 1983, quando a guerra ainda ocorria.
O Monumento Nacional do Holocausto (Canadá) é situado em Ottawa e homenageia as vítimas do holocausto, além dos sobreviventes canadenses. Seus seis volumes triangulares formam a Estrela de Davi, principal símbolo da tradição judaica.
O Panteão Romano (Itália) é a obra mais antiga das citadas. Realizada na época do Imperador Adriano, no ano 126 d.C., é a obra-prima arquitetônica mais preservada da Roma Antiga.
O Monumento Vaclav Havel (República Tcheca) homenageia o ex-presidente do país, Vaclav Havel. Ele faleceu em 2011, aos 75, com o monumento sendo erguido em 2016.
No Brasil, o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (RJ), também conhecido como Monumento aos Pracinhas. Ele homenageia os soldados brasileiros que morreram em solo europeu.
Inaugurado em 1960, o espaço conta a trajetória dos soldados que lutaram a Segunda Guerra Mundial e tem um mausoléu com restos mortais de 428 soldados.
O Memorial da Abolição da Escravatura de Nantes (França) foi inaugurado em 2011 e fica às margens do Rio Loire, em Nantes. O porto fluvial da cidade servia para expedições francesas de tráfico de escravos.
O Memorial a Jan Palach (Praga, República Tcheca) homenageia exatamente o tchecoslovaco Jan Palach, estudante que se suicidou em 1969 em forma de protesto contra a invasão da Tchecoslováquia (atual República Tcheca) por parte da União Soviética (atual Rússia).
O Memorial Nacional pela Paz e Justiça (Alabama, EUA) foi inaugurado em 2016 e homenageia mais de 4,4 mil mortos nos linchamentos e época de terror racial sofrido por afro-americanos entre 1877 e 1950,
O Memorial Eisenhower (Washington, EUA) homenageia Dwight D. Eisenhower, 34º presidente dos Estados Unidos. Foi erguido em 2020 e fica na base do Capitólio, centro legislativo do Estado norte-americano.
O Memorial da Resistência de São Paulo é o maior museu de história dedicado à memória política das resistências e da luta pela democracia no Brasil. Foi relançado em 24 de janeiro de 2009.
Fica no mesmo prédio do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops/SP), uma das polícias políticas mais truculentas da história do país, entre 1940 e 1983.
O Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro (EUA) é situado em Nova Iorque e foi inaugurado exatamente dez anos depois dos ataques ao World Trade Center, maior atentado terrorista da história.
Quase 3 mil pessoas perderam a vida e outras 9 mil ficaram feridas no atentado, que contou com duas aeronaves se chocando nas Torres Gêmeas. Familiares das vítimas foram consultados previamente sobre o projeto