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Observadores documentam 340 espécies de aves na Mata Atlântica em 24 horas


No último dia 12/10 foi realizado o October Big Day, competição que reúne biólogos de diversas organizações na busca por identificar o maior número de espécies de aves em apenas um dia. Em 24 horas, os participantes conseguiram registrar 340 espécies de aves na Grande Reserva Mata Atlântica.

Por Flipar
Flickr Leonardo Brando Lehmann

No ano passado, o evento havia documentado 242 espécies em 17 horas na área preservada da Mata Atlântica.

Alexsatsu/Wikimédia Commons

Reconhecida como patrimônio da humanidade pela Unesco, a Grande Reserva Mata Atlântica é uma região com o mais bem conservado trecho desse importante bioma.

Victor Oliveira Sartório/Wikimédia Commons

Localizada entre os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a Grande Reserva Mata Atlântica abrange uma área de cerca de 3 milhões de hectares.

- Ivano Gutz/Wikimédia Commons

Em 2023, o trecho da reserva no estado de São Paulo foi classificado como a segunda melhor região do Brasil para se observar aves pelo relatório do October Big Day.

- Renato Gaiga/Wikimédia Commons

O October Bid Day, assim como o Global Big Day (em maio), é organizado pelo eBird, plataforma internacional do Laboratório de Ornitologia de Cornell, da universidade de mesmo nome localizada em Nova York.

Yerpo/Wikimedia Commons

Os ornitólogos (profissionais da zoologia que estudam as aves) e biólogos que participaram do October Big Day fizeram as observações em diversas cidades.

Nivaldo Arruda/Wikimédia Commons

Entre os municípios da reserva que foram cenário do levantamento estão Itanhaém e Cananéia, no litoral de São Paulo, e Antonina e Morretes, no Paraná.

Divulgação/Governo de SP

Apenas na Reserva Natural Guaricica, no município paranaense de Antonina, foram observadas 42 espécies de aves.

Reginaldo Paranagua/Wikimedia Commons

Aves como o saíra-sete-cores, o suiriri (foto)e o saí-azul foram flagrados na Reserva Natural Guaricica.

Flickr kemyikeda

Os participantes registraram a observação de aves catalogadas em risco de extinção, entre elas o jaó-do-litoral, a araponga e o tucano-do-bico-preto (foto).

Flickr Ana Carla

Segundo o coordenador das reservas da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Reginaldo Ferreira, a diversidade de espécies de aves encontrada na reserva deve-se à riqueza ecológica da área e da preservação dos habitats.

Flickr Marcus Etiene Carvalho

“Além disso, também sinaliza o potencial para o turismo de natureza, reforçando a necessidade de esforços contínuos de conservação diante de ameaçadas como a caça e a captura ilegall de aves silvestres”, declarou Reginaldo Ferreira ao site “Conexão Planeta”.

Otávio Nogueira/Wikimédia Commons

O Brasil está entre os três países com maior diversidade de aves do mundo, ao lado dos também sul-americanos Colômbia e Peru. De acordo com dados mais recentes do SAAC (Comitê de Classificação Sul-Americano), são 1.859 espécies em território brasileiro.

Flickr Ricardo Gentil

Entre as aves típicas da fauna brasileira estão o Bem-te-vi, a Gralha do Campo, o Picapau verde barrado e o Sabiá laranjeira.

Flickr silene andrade

A Mata Atlântica é um dos seis biomas brasileiros - os outros são Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pampa e Pantanal.

Leila pena/Wikimédia Commons

Ela ocupa 17% do território brasileiro, passando por todo o litoral, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e se faz presente em 17 estados do Brasil.

Flickr Higino Silva

A Mata Atlântica é uma das florestas tropicais com maior diversidade no mundo. Com o status de patrimônio nacional desde 1988, o bioma também aparece na lista dos mais ameaçados.

Renato Augusto Martins/Wikimédia Commons

Originalmente, a floresta se estendia por 1,3 milhão de quilòmetros quadrados, mas hoje restam apenas 24% da Mata Atlântica, de acordo com dados da Fundação SOS Mata Atlântica.

Felipe José Ferreira/Wikimédia Commons

Além da biodiversidade, o bioma é vital para atividades e serviços como agricultura, pesca, geração de energia elétrica, abastecimento de água e turismo.

João P. Burini/Wikimédia Commons

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