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Tijolo ecológico é feito com conchas descartadas por marisqueiras no Nordeste


Catadoras de Igarassu, em Pernambuco, se juntaram a pesquisadoras da Universidade Federal de Pernambuco e a empreendedoras locais para o aproveitamento das conchas que sobram após a coleta da carne dos mariscos

Por Flipar
Reprodução TV Globo

Para cada quilo de carne, 15 kg de conchas são descartados. E esses resíduos se acumulam por quilômetros nas praias, nas margens dos rios e nas comunidades ao redor.

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Por isso, pesquisadoras da Universidade Federal de Pernambuco e empreendedoras viram nessa atividade uma chance de produzir algo ambientalmente sustentável.

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A fábrica tem capacidade para produzir 1.500 tijolos por dia. E a tendência é ampliar, já que o projeto ganhou o reconhecimento da Sudene - a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste.

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A história dos tijolos remonta à antiguidade. Os primeiros foram criados há cerca de 7.000 a.C., na região do Vale do Eufrates, nas civilizações da Mesopotâmia (atualmente o Iraque)

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Esses tijolos iniciais eram feitos de barro ou argila, moldados manualmente em formas retangulares e secados ao sol. Eles não passavam por um processo de queima, o que os tornava menos duráveis e resistentes às intempéries.

Imagem Museu Slemani

Com o tempo, as civilizações descobriram que, ao queimar os tijolos em fornos, eles se tornavam muito mais resistentes. Esse avanço tecnológico ocorreu por volta de 3.500 a.C., e o uso de tijolos queimados se expandiu para regiões como o Egito e o Vale do Indo.

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Os materiais básicos desses tijolos primitivos incluía argila ou barro misturado com água; Palha (ou outros materiais fibrosos, como junco) para dar mais resistência e evitar rachaduras durante a secagem. Em alguns casos, cascalho ou areia eram misturados para dar mais consistência.

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Os tijolos modernos, como os conhecemos hoje, começaram a surgir durante o período da Revolução Industrial, no final do século XVIII e início do século XIX

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Durante a Revolução Industrial, foram desenvolvidas máquinas para moldagem e fabricação de tijolos, o que permitiu a produção em grande escala e com maior padronização.

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Com o avanço da tecnologia outros tipos de tijolos foram surgindo. Atualmente, além dos tijolos ecológicos, existem vários outros. Veja os principais.

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Tijolo maciço: Não possui furos e é feito de barro cozido. Usado em paredes de alvenaria e estruturas que precisam de maior resistência.

Reprodução do Facebook Olaria Reiter

Tijolo furado (ou bloco cerâmico): Apresenta furos que proporcionam melhor isolamento térmico e acústico. É mais leve e econômico do que o tijolo maciço.

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Tijolo baiano: Um tipo de bloco cerâmico, mas com paredes mais finas e mais furos, o que o torna mais leve e econômico. Utilizado em paredes internas, não recomendado para estruturas que precisam de grande resistência.

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Tijolo de concreto:Feito de concreto e pode ser maciço ou furado. É muito resistente e pode ser utilizado em estruturas que suportam peso ou em obras maiores, como edifícios.

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Tijolo refratário:Feito com materiais que suportam altas temperaturas. Usado em fornos, churrasqueiras, lareiras, etc.

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Bloco de vidro: Transparente e usado para permitir a entrada de luz natural. É mais decorativo e utilizado em áreas como divisórias ou paredes internas.

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Tijolo laminado: Feito de cerâmica de alta qualidade e com acabamento fino, geralmente usado para fins estéticos em revestimentos externos ou internos.

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