Flipar

Operação com 250 kg de explosivos implode 'resto' de ponte entre Tocantins e Maranhão


Depois de desabar parcialmente em dezembro/24, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira teve o restante da estrutura implodida neste domingo (2/2).

Por Flipar
divulgação/Governo do Tocantins

A ponte fica na BR-226, sobre o Rio Tocantins, entre Tocantins e Maranhão.

wikimedia commons/ Fernando Santos Cunha Filho

A implosão controlada foi realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Reprodução/TV Anhanguera

Um vídeo registrou todo o procedimento, que durou cerca de 15 segundos.

montagem/reprodução TV Anhanguera

A operação utilizou 250 kg de explosivos e foi realizada para viabilizar a reconstrução da ponte, que tem previsão de conclusão para dezembro de 2025.

reprodução/g1

A ação foi precedida de vistorias em residências próximas à área de segurança, que abrangeu mais de 2.000 metros em ambos os lados do rio, nos municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO).

Reprodução/TV Anhanguera

O processo foi liderado pelo engenheiro Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como 'Manezinho da Implosão'.

reprodução

Ele é famoso e já participou de mais de 200 implosões, incluindo obras emblemáticas como o Presídio Carandiru e o Estádio Fonte Nova, em 2010 (foto).

reprodução

O tráfego de veículos e embarcações foi interrompido durante a implosão, que contou com o apoio de diversas entidades, como a Polícia Rodoviária Federal, Marinha do Brasil, Defesa Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e as prefeituras locais.

reprodução/tv anhanguera

A ponte que conectava os estados do Maranhão e Tocantins desde 1960 desabou no dia 22 de dezembro de 2024.

Divulgação/@vshenrique

O acidente, registrado em vídeos por testemunhas, resultou em mortes e deixou famílias em luto.

Divulgação/Bombeiros

De acordo com a Marinha, o acidente resultou em 14 mortes confirmadas até o momento (3/2/25).

reprodução/redes sociais

Duas carretas que caíram no Rio Tocantins durante o desabamento transportavam cargas perigosas, como defensivos agrícolas e ácido sulfúrico. Apesar do risco ambiental, os frascos não se romperam.

reprodução/tv anhanguera

Com a cheia do rio em janeiro, as operações subaquáticas precisaram ser interrompidas.

reprodução/tv anhanguera

A retirada das cargas perigosas está prevista para ocorrer após abril, quando o nível do rio começar a baixar, segundo o Ibama.

Divulgação/@vshenrique

A estrutura da ponte já era alvo de reclamações de moradores e autoridades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

montagem/Divulgação/DNIT

O vereador Elias Júnior (Republicanos), de Aguiarnópolis, estava gravando um vídeo para denunciar as más condições da ponte no momento do desabamento e conseguiu filmar parte do asfalto cedendo.

montagem/reprodução redes sociais

Ele destacava a importância da ponte para a região, explicando que Aguiarnópolis e cidades vizinhas dependiam da travessia para acessar Estreito, uma cidade maior e com mais serviços.

wikimedia commons/Fernando Santos Cunha Filho

Após o acidente, carros e caminhões ficaram presos na estrutura danificada, e apenas um mês depois, em 22/1/25, os veículos começaram a ser retirados.

Divulgação/@vshenrique

O colapso da ponte alterou significativamente a rotina e a economia das cidades que dependiam dessa ligação.

divulgação/Bombeiros Militar/Governo do Tocantins

No dia 31 de dezembro, o Ministério dos Transportes formalizou a contratação de um consórcio de empresas para reconstruir a ponte.

Rafa Neddermeyer/Agência Brasi

O custo total da obra está estimado em 171,9 milhões de reais.

reprodução/x

Veja Mais