Flipar

Mulher sente queimação na perna e descobre que tinha parasita no cérebro; entenda


Uma mulher norte-americana de 30 anos descobriu que estava com um parasita no cérebro depois de voltar de uma viagem de três semanas pela Tailândia, Japão e Havaí.

Por Flipar
freepik

Tudo começou quando ela apresentou sintomas incomuns como queimação nos pés e dores nas pernas, que se espalharam para outras partes do corpo, incluindo tronco, braços e cabeça.

unknownuserpanama/Pixabay

Ela chegou a pensar que as dores era por conta do jet lag (distúrbio do sono que pode afetar pessoas que viajam rapidamente em vários fusos horários) da viagem de avião.

pexels Nur Andi Ravsanjani Gusma

Inicialmente, os médicos não identificaram nenhum problema em seus exames, mas os sintomas persistiam.

Pixabay

Com o tempo, ela desenvolveu confusão mental, e exames revelaram um aumento de eosinófilos, células do sistema imunológico que combatem parasitas.

domínio público

A causa foi a infecção pelo parasita Angiostrongylus cantonensis, conhecido como verme do pulmão de rato, comum em regiões tropicais e subtropicais.

wikimedia commons/Punlop Anusonpornperm

Apesar de não ser detectado diretamente no sangue, traços genéticos do parasita foram identificados no líquido cerebrospinal.

reprodução

O caso curioso foi publicado na revista The New England Journal of Medicine.

reprodução/youtube

A paciente permanece em anonimato e é moradora da região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.

wikimedia commons/King of Hearts

O Angiostrongylus cantonensis é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, especialmente no Sudeste Asiático, Pacífico, Caribe e algumas partes da África e das Américas.

reprodução/youtube

Os ratos são os hospedeiros naturais do parasita. As larvas se desenvolvem nos pulmões desses roedores, onde amadurecem e produzem ovos.

Silvia por Pixabay

Os ovos eclodem, e então as larvas são expelidas nas fezes do rato.

pexels DSD

Moluscos, como caracóis e lesmas, são os hospedeiros intermediários. Eles ingerem as larvas do parasita presentes no ambiente, e as larvas se desenvolvem até um estágio infectante dentro desses moluscos.

Agata Sochalska por Pixabay

Humanos são infectados ao consumir moluscos crus ou mal cozidos, ou vegetais contaminados por esses animais.

claude alleva pixabay

Caranguejos terrestres e camarões também podem transmitir o parasita se alimentados com lesmas ou caracóis infectados.

Flickr Tom Sabbadini

Nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas, mas quando as larvas atingem o sistema nervoso central, podem causar meningite eosinofílica, com sintomas como dores de cabeça, rigidez no pescoço, vômitos, confusão e formigamento.

Drazen Zigic

Não há tratamento específico, apenas anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. Em alguns casos, a permanência do parasita pode ser fatal.

freepik

Para prevenir a contaminação, recomenda-se cozinhar bem os moluscos, usar luvas ao manuseá-los e lavar bem os vegetais.

-Rita-????????? und ???? mit ?/Pixabay

No caso da mulher infectada, ela foi tratada com antiparasitários e anti-inflamatórios por 14 dias, recebendo alta após seis dias de internação.

freepik

Veja Mais