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Cientistas descobrem mistério que durava milhões de anos sobre as iguanas


Um grande mistério envolvendo as iguanas parece finalmente ter sido resolvido pela ciência.

Por Flipar
pexels/Gina Jie Sam Foek

Até pouco tempo atrás, ninguém sabia como esses répteis haviam chegado às ilhas Fiji, um arquipélago localizado no Pacífico Sul.

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O mistério estava em torno de como as iguanas tinham conseguido cruzar o Oceano Pacífico, percorrendo quase 8 mil quilômetros desde a costa oeste da América do Norte.

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De acordo com um estudo recente divulgado pela CNN, cientistas analisaram o DNA dessas iguanas e descobriram que elas chegaram a Fiji de um jeito inesperado: flutuando em pedaços de plantas e troncos que boiavam no mar.

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O método, conhecido como 'rafting' (navegação em jangadas naturais), é raro no mundo animal, mas não é impossível de acontecer.

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Por muito tempo, alguns cientistas achavam que as iguanas tinham passado por terra, através da Ásia ou Austrália.

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No entanto, o novo estudo indica que os répteis vieram diretamente da América do Norte, cruzando o oceano.

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À CNN, o Dr. Simon Scarpetta, professor assistente na Universidade de São Francisco e principal autor do estudo, disse que as iguanas de Fiji são parentes próximas do Dipsosaurus, uma espécie que vive no deserto do sudoeste dos Estados Unidos.

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Scarpetta estudou o DNA de várias espécies e notou que as iguanas de Fiji se separaram de seus ancestrais americanos entre 34 e 30 milhões de anos atrás.

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O período coincide com a época em que as ilhas de Fiji estavam se formando por vulcões.

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Essa descoberta contradiz teorias anteriores que sugeriam que essas iguanas chegaram por meio de uma rota terrestre, passando pela América do Sul e Antártida.

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Embora pareça difícil, a ideia de que elas sobreviveram a uma longa viagem pelo mar começou a fazer sentido.

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Isso porque as iguanas são conhecidas pela resistência, acostumadas a lugares secos e capazes de aguentar o calor intenso, falta de comida e água.

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Segundo o Dr. Jimmy McGuire, também coautor do estudo, a viagem pode ter levado de dois meses e meio a quatro meses – um tempo curto o suficiente para essas criaturas sobreviverem.

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Mesmo com pouca comida disponível, as iguanas herbívoras poderiam ter se alimentado das próprias plantas que as transportavam pelo oceano.

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O estudo não só resolve um mistério antigo, mas também mostra que essa nova visão sobre migração animal pode levar a mais pesquisas que revelam como espécies colonizaram lugares distantes.

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As iguanas de Fiji são conhecidas por sua coloração vibrante, que ajudam na camuflagem entre a vegetação tropical.

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Elas são arborícolas, passando a maior parte do tempo em árvores, e se alimentam principalmente de folhas, flores e frutos.

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Entre as espécies mais conhecidas estão a iguana-de-crista-de-fiji (Brachylophus vitiensis) e a iguana-de-bandas-de-fiji (Brachylophus fasciatus).

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Infelizmente, as iguanas de Fiji enfrentam ameaças como a perda de habitat, predação por espécies introduzidas e o comércio ilegal, sendo consideradas vulneráveis ou em perigo de extinção.

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