Inaugurado em 1º de março de 2013, o MAR ocupa dois edifícios na Praça Mauá, na zona central da cidade, em uma área total de 2.300 metros quadrados.
Em sua arquitetura, os dois edifícios são unidos por uma cobertura de concreto que simula ondas do mar.
Um dos prédios que sedia o museu é o Palacete Dom João VI, uma construção de 1916 de estilo eclético. Nele estão as salas de exposição, o Pavilhão das Exposições.
O outro edifício, que ladeia o palácio, era utilizado anteriormente pelo terminal rodoviário Mariano Procópio.
Ele abriga departamentos administrativos e um projeto educacional, a “Escolha do Olhar”.
Em 2014, um ano após ser inaugurado, o projeto do MAR recebeu o prêmio internacional Architizer A+Awards de melhor construção de 2013 na categoria Museu.
Além disso, o MAR foi o primeiro museu da América Latina a receber certificação do selo LEED, sigla em inglês para Liderança em Energia e Projeto Ambiental, por suas práticas sustentáveis.
O museu é dedicado à arte e à cultura visual, com exposições e mostras de curta e longa duração.
O MAR tem em seu acervo objetos e obras antigas do Rio de Janeiro. Na coleção, há itens que vão das artes plásticas à iconografia.
Atualmente, segundo a instituição, a coleção MAR reúne mais de 21 mil itens, acumulados ao longo de pouco mais de uma década de existência do museu.
A coleção é composta por 10 mil obras museológicas, 8 mil itens documentais e 3 mil livros da Coleção Especial (livros raros e de artistas).
O museu abriga ainda a Escola do Olhar, um polo que foi idealizado para funcionar como museu-escola e centro de pesquisas e difusão cultural.
A Escola do Olhar é um projeto que forma professores e promove cursos, workshops e palestras para toda a comunidade.
Entre exposições que o MAR já recebeu dezenas de mostras de temáticas variadas, como história, linguagem e meio-ambiente. Em 2023, por exemplo, o local abrigou 'Funk: Um grito de ousadia e liberdade'.
Artistas célebres, como a modernista Tarsila do Amaral e o músico Pixinguinha, já foram temas de exposições do museu.
Em 2025, o museu tem no momento em sua programação uma exposição sobre a cultura Bantu, “Nossa Vida Bantu”, e uma sobre dança com foco na obra de Barbot, “Dança Barbot”, contando a trajetória e contribuições do bailarino e coreógrafo Rubens Barbot.
Também está em cartaz no MAR “Retratistas do Morro”, que apresenta fotografias do cotidiano de moradores do Aglomerado da Serra, no sul de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, entre os anos de 1960 e 1990.