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Ações ‘padronizadas’ fizeram polícia desconfiar de ‘serial killer’ universitária


Uma estudante de Direito de 36 anos vem sendo apontada pela Polícia Civil de São Paulo como uma possível 'serial killer'.

Por Lance
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Em depoimento, Ana Paula Veloso confessou ter assassinado seu senhorio, Marcelo Hari Fonseca, na noite de 26 de janeiro de 2025, em Guarulhos, São Paulo.

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Segundo as investigações, a universitária seguia um mesmo padrão após cada crime.

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De acordo com a polícia, ela mesma ligava para relatar as mortes, numa tentativa de manipular as apurações e afastar suspeitas.

Rob Hampson/Unsplash

Entre os boletins de ocorrência registrados, Ana Paula aparecia como denunciante, testemunha e até suposta vítima.

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Um investigador afirmou que Ana Paula tinha prazer em criar versões, inventar ameaças e usar a própria polícia para sustentar sua narrativa.

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A primeira vez que a estudante chamou a atenção da polícia foi justamente após o falecimento do seu senhorio.

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Ana Paula foi quem acionou a polícia, alegando que o homem estava trancado em casa há dias e não respondia.

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Durante a ligação, a estudante aparentava estar preocupada, mas, em imagens gravadas no local, foi possível ver que ela esboça um sorriso ao ser informada da morte do vizinho.

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Ao depor, ela afirmou ter desferido uma facada sob a axila direita do homem após uma discussão e supostas ameaças à sua família.

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No entanto, a perícia não encontrou sinais de ferimento, e a investigação aponta que esse teria sido o primeiro crime cometido por envenenamento.

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Alguns meses depois, ela repetiu o padrão para comunicar a morte de Maria Aparecida Rodrigues. Elas se conheceram por meio de um aplicativo de relacionamento.

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Segundo o boletim de ocorrência, Ana Paula se identificava falsamente como 'Carla'.

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As investigações apontaram que a estudante tentou culpar um policial militar com quem ela mesma se envolveu pela morte de Maria Aparecida.

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A insistência da suspeita em acompanhar de perto os inquéritos começou a chamar a atenção dos investigadores.

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Após a morte de Maria Aparecida ter sido classificada como 'natural', ela chegou a ligar novamente para a polícia alegando ter encontrado um bolo “com cheiro de morte” em sua casa.

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Ana Paula também é suspeita de estar envolvida em outras mortes: a do tunisiano Hayder Mhazres, seu ex-namorado, e de um idoso no Rio de Janeiro, envenenado a pedido da filha, que é sua ex-colega de faculdade.

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“Ela comparecia constantemente à delegacia, queria saber o andamento dos inquéritos, se as perícias confirmavam envenenamento. Esse foi o ponto de virada da investigação”, afirmou o delegado.

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Foi esse comportamento que motivou o cruzamento dos registros, revelando que Ana Paula estava ligada a todos os falecimentos.

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Ana Paula e a irmã Roberta Fernandes, apontada como cúmplice, estão presas preventivamente.

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“Ela tem prazer em matar. A motivação pouco importa para ela. Ela quer matar e quer ser vista como a pessoa que descobre o crime”, relatou Ideião.

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