Mesmo com componentes ainda importados - motor e câmbio vinham da Alemanha -, o veículo já ostentava mais de 54% de nacionalização.
Em 1961, surgiram as versões de seis portas com câmbio sincronizado e 95% de nacionalização.
Em 1967, estreou o motor 1,5 L com 12 volts, barra estabilizadora e a versão Pick-Up de cabine simples.
Quase uma década depois, em 1976, a Kombi ganhou frente única e painel europeu. Um ano antes, o motor cresceu para 1.600 cc – 58 cv, chegando a 65 cv com dupla carburação em 1978.
Incapaz de incorporar sistema de freios ABS e airbags duplos conforme as novas exigências de segurança veicular, a Kombi saiu de linha em 18 de dezembro de 2013.
A Last Edition, versão de despedida da Kombi, teve inicialmente 600 unidades, depois ampliada para 1.200, com desenho “saia-e-blusa” - metade superior da carroceria de uma cor e a inferior de outra -, pneus com faixa branca, interior retrô, plaqueta e certificado numerados.
Robusta, versátil e com baixo custo de manutenção, a Kombi se tornou símbolo de resistência.
Ela foi pioneira como utilitário de carga e passageiros, influenciando o segmento de vans em todo o Brasil.
A escolha de 2 de setembro como Dia Nacional da Kombi homenageia o marco da produção industrial brasileira da Volkswagen, anos antes de o Fusca ser produzido localmente em janeiro de 1959.
Assim, a data celebra um veículo que marcou época no Brasil, carregando histórias, aventuras e afetos.
A Kombi é um símbolo vivo da cultura automotiva e do imaginário brasileiro, cuja simplicidade e funcionalidade deixaram um legado importante.
Em março de 2025, a Volkswagen celebrou os 75 anos da Kombi. Atualmente em sua sétima geração, o modelo permanece em produção e ganhou uma herdeira elétrica, a ID.Buzz, que carrega para o futuro o legado da “Velha Senhora”.