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Cientista conta o que viu e sentiu durante 7 segundos de ‘morte clínica’


Um neurocientista espanhol relatou o que viu e sentiu após ter tido uma Experiência de Quase Morte (EQM).

Por Lance
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Nesse tipo de situação, a pessoa chega a ficar clinicamente morta por algum tempo, mas depois 'volta' à vida.

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O caso aconteceu com o cientista Álex Gómez Marín. Ele sofreu uma hemorragia interna e chegou a ficar 'morto' por sete segundos.

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Gómez Marín, que é pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) na Espanha, relatou o que viu em um programa de TV e em seu livro 'La ciencia del último umbral' (“A ciência do último limiar”, em tradução livre).

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Ele descreveu o breve intervalo como transformador e 'mais real que a própria realidade'.

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'Não foi um sonho nem uma alucinação', disse ele, que também disse ter visto um 'poço com uma luz dourada acima e três guias espirituais' que ofereciam ajuda.

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'Nesse momento, pensei em minhas filhas pequenas e pedi para voltar', contou o cientista.

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'Lá não é preciso pensar, simplesmente se sabe. Eu sabia que tudo estava bem', continuou a descrição.

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Embora não seja religioso, o neurocientista afirmou que a experiência mudou sua visão sobre a existência, o corpo e a consciência.

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Segundo o pesquisador, após viver a experiência, ele passou a acreditar que â??o sagrado existe e vai além do materialâ?.

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O cientista concluiu que sua vivência o fez encarar a morte de forma diferente: 'Acho que morrer é algo muito bonito. Temos muito medo, mas quem já esteve com um pé lá e voltou sabe que é uma experiência bela.'

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Estudos feitos pela neurocientista Jimo Borjigin, da Universidade de Michigan, mostraram que, ao contrário do que se acreditava, o cérebro não se torna inativo imediatamente após a morte clínica.

Divulgac?a?o Universidade de Michigan

Em experimentos com ratos, foi observada uma ativação cerebral intensa, com aumentos de até 60 vezes nos níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina — algo jamais visto em animais vivos.

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Em 2023, ela analisou quatro pacientes humanos em coma cujos respiradores foram desligados. Em dois deles, detectou-se uma alta atividade cerebral segundos após a retirada do suporte vital.

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Esse aumento aconteceu especialmente em áreas ligadas à consciência, memória e percepção sensorial.

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Essas regiões estão associadas a sonhos, alucinações visuais, linguagem e empatia, o que pode explicar por que pessoas relatam experiências transformadoras e sensação de paz.

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As descobertas sugerem que, mesmo em morte clínica, o cérebro pode estar em um estado de intensa ativação e processamento consciente.

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A ativação da 'zona quente posterior' do cérebro, responsável pela linguagem e percepção da fala, pode estar por trás de pacientes que relatam ter ouvido o que acontecia ao seu redor durante o socorro ou cirurgia.

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A pesquisadora conclui que as descobertas são apenas a ponta de um 'iceberg imenso' e alerta que a falta de conhecimento sobre o 'cérebro moribundo' pode levar até a diagnósticos prematuros de morte.

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