Sua origem remonta a civilizações como a egípcia, a indiana e a mesopotâmica, onde era queimado em templos como oferenda às divindades.
O uso do incenso se espalhou pelo Mediterrâneo, chegando à Grécia e a Roma, que o empregavam em cultos e cerimônias públicas.
Além da função ritual, o incenso sempre teve utilidade prática: perfumar ambientes, espantar insetos e conservar roupas e tecidos.
Os tipos de incenso variam de acordo com a matéria-prima, podendo ser naturais, feitos de resinas puras, ou mistos, com ervas e óleos essenciais.
Entre as variedades naturais, destacam-se o olíbano, a mirra e o copal, cada um com aroma e simbologia próprios.
O incenso também pode ser encontrado em bastões, cones, pó ou granulado, adaptando-se a diferentes modos de queima.
No campo místico, acredita-se que o incenso eleva a vibração espiritual, purifica energias negativas e favorece a meditação.
Cada aroma é associado a uma intenção: a lavanda para tranquilidade, o sândalo para proteção e o jasmim para amor.
Na Ásia, especialmente no Japão e na China, o incenso é usado em templos budistas e taoístas para honrar os ancestrais.
Na Índia, seu uso está ligado tanto ao hinduísmo quanto à medicina ayurvédica, associando aromas ao equilíbrio dos doshas.
O Cristianismo também adotou o incenso em suas liturgias, como símbolo da oração que sobe ao céu.
Do ponto de vista histórico, o incenso foi uma das mercadorias mais valiosas nas rotas comerciais entre Ásia, África e Europa.
As chamadas “Rotas do Incenso” ligavam o sul da Arábia ao Mediterrâneo, movimentando reinos e economias inteiras.
Além do uso espiritual, hoje o incenso é empregado em aromaterapia, buscando relaxamento e bem-estar psicológico.
No mercado moderno, há incensos artesanais, feitos de ervas puras, e industriais, que utilizam bases perfumadas.
O incenso foi também um dos presentes levados pelos Reis Magos ao menino Jesus, simbolizando sua divindade.
Esse gesto representava o reconhecimento de Cristo como ser celestial digno de adoração e reverência.