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Vinho do Vaticano é produzido de forma exclusiva; confira esse padrão especial


Apesar de não figurar entre os maiores produtores mundiais, o Vaticano lidera o ranking de consumo de vinho por pessoa. Dados recentes apontam cerca de 79 litros anuais por habitante, número muito superior ao de países tradicionalmente associados à bebida.

Por Flipar
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Essa marca impressiona porque a população local é pequena e composta majoritariamente por religiosos e funcionários. Além disso, eventos comunitários, confraternizações e cerimônias contribuem para manter o consumo elevado ao longo do ano.

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No território, o vinho não é apenas uma preferência cultural: ele é elemento essencial da liturgia católica. Por isso, há atenção especial às garrafas que serão usadas em celebrações, desde a origem da uva até o método de produção.

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O chamado vinho de missa precisa cumprir regras específicas, sendo natural, puro de uva, sem adições indevidas e tradicionalmente mais escuro que vinhos comuns. Esse cuidado garante qualidade, simbolismo e respeito às normas religiosas.

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Mesmo com variedade disponível no mercado europeu, nem qualquer garrafa chega às taças do Vaticano. Ali, a preferência recai sobre o vinho litúrgico, considerado exclusivo e adequado ao uso sacramental, reforçando sua importância espiritual.

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O vinho usado no Vaticano precisa atender a regras específicas. Uma delas é que ele deve ser mais escuro do que os vinhos comuns.

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Outra regra: o vinho precisa ser feito apenas com uvas bem maduras e não pode levar nenhum tipo de conservante, corante, açúcar ou outros aditivos.

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Além disso, o teor alcoólico não pode passar de 18 graus, conforme regras definidas pelo Concílio de Florença, em 1438.

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A vinícola Heras Cordón, na região de Rioja, na Espanha, é uma das fornecedoras oficiais de vinho litúrgico ao Vaticano, reconhecida por atender critérios rigorosos da Igreja. Embora seja a mais famosa, não há exclusividade, e outros produtores também são certificados.

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O vinho tem um papel central na liturgia cristã, simbolizando o sangue de Cristo durante a consagração na Santa Missa.

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Essa prática tem origem no relato bíblico da Última Ceia, quando Jesus ofereceu o vinho aos discípulos e disse: 'Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por muitos para remissão dos pecados'.

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Também conhecido como vinho eucarístico, o vinho de missa é um tipo especial de vinho utilizado em celebrações religiosas, principalmente na Eucaristia da Igreja Católica.

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Muitas ordens religiosas, como os beneditinos e os cistercienses, ao longo dos séculos produziram seus próprios vinhos para uso litúrgico.

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Em casos excepcionais, pode-se usar mosto de uva (suco não fermentado) para missas com restrições alcoólicas, mas isso requer autorização eclesiástica.

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No Brasil, existem produtores dedicados exclusivamente à confecção de vinhos litúrgicos que obedecem rigorosamente as normas da Santa Sé.

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