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Memória de Sergio Mendes: o brasileiro que levou nossa música ao topo do mundo


O brasileiro Sérgio Mendes foi um dos músicos mais importantes do país com reconhecimento internacional. Ele nasceu há 84 anos, no dia 11 de fevereiro de 1941, e se tornou um dos compositores mais prestigiados do mundo.

Por Flipar
- Flickr Tomros

No Grammy de 2025, Sérgio Mendes foi homenageado durante a sessão que relembrou artistas mortos em 2024. O pianista partiu em 05/09/2024 pelos “efeitos da covid longa”, segundo comunicado da família à época.

Reprodução de vídeo da TNT

Amigo do pianista, o multi-instrumentista e produtor americano Herb Alpert fez uma homenagem ao parceiro nas redes sociais: “Sergio Mendes era extremamente talentoso e levou a música brasileira, em todas as suas variações, para o mundo inteiro com elegância e alegria.”

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Mendes conquistou a estatueta do Grammy, considerado o “Oscar da música”, em 1993, na categoria de Melhor Álbum de World Music pelo disco “Brasileiro”. Ele faturou ainda dois Grammys Latinos.

RCraig09/Wikimédia Commons

Ele também foi indicado ao Oscar de 2012 pela música “Real in Rio”, uma parceria com Carlinhos Brown que fez parte da trilha sonora da animação “Rio”.

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Nascido em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, Sergio Mendes se mudou para os Estados Unidos em 1964.

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Sua mudança para a América do Norte se deu após uma turnê com ninguém menos que Frank Sinatra, no mesmo ano do golpe militar no Brasil.

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Ele viveu 60 anos em Los Angeles ao lado da esposa, a cantora Gracinha Leporace, com quem foi casado por 54 anos. Eles tiveram cinco filhos.

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Ele foi o músico brasileiro que me fez mais sucesso nos Estados Unidos. Pianista, compositor e cantor, Mendes emplacou 14 músicas no top 100 americano - dez nos anos 60 e quatro na década de 80.

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O artista figurou duas vezes no top 4 do ranking da revista Billboard - com “Never Gonna Let You Go”, em 1983, e ”The Look of Love”.

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Na foto, o brasileiro está ao lado de Quincy Jones, lendário produtor e arranjador de grandes nomes da música internacional, morto em 2024.

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Seu último disco foi â??In the key of joyâ?, de 2020. O álbum traz faixas em parcerias com diversos artistas, entre eles os brasileiros Guinga, Hermeto Pascoal e João Donato (1934 - 2023).

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O marco de sua carreira foi a gravação de “Mas que nada”, de Jorge Ben Jor, em 1966, em versão bossa nova.

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A parceria entre Sergio Mendes e o Black Eyed Peas reacendeu Mas que Nada no cenário pop internacional, unindo samba, hip-hop e produção moderna. O encontro levou a música brasileira ao topo das paradas globais, conquistando novas gerações.

Will.I.Am Music Group/A&M Records wikimedia commons

Bossa nova, samba-rock e outros estilos foram muito presentes em sua obra, misturando os gêneros ao jazz. Ele foi próximo de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Baden Powell entre as décadas de 50 e 60.

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O grupo californiano de música eletrônica e hip-hop Black Eyed Peas fez um remix da música em 2006 com participação do próprio Sergio Mendes.

Reprodução Redes Sociais

Sergio Mendes fez trabalhos em parceria com artistas de diversos gêneros, do jazz, do pop americano e da MPB.

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Entre esses nomes estão Steve Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas, João Donato, Milton Nascimento e Hermeto Pascoal.

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Durante uma temporada de Elvis Presley no Midnight Show, em Nevada, Sergio Mendes teve um encontro com o ícone do rock.

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Outro encontro marcante de Sergio Mendes foi com o astro Mick Jagger, da banda Rolling Stones, e Pélé, em jogo do New York Cosmos, em 1977. O clube americano foi onde o Rei encerrou sua carreira de jogador de futebol.

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Mendes gravou uma versão de “The Fool On The Hill”, dos Beatles, com sua banda Brasil’66. Em entrevista, o brasileiro disse ter ouvido de Paul McCartney, autor da canção, elogios à sua releitura.

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