Trata-se do 'hobby dogging', uma prática que consiste em simular toda a rotina de cuidados e treinamentos de um cão que só existe na imaginação.
A nova atividade já ocupa parques, atrai espectadores e até inspira eventos educativos no país europeu.
A prática começou na cidade de Bad Friedrichshall, no sul do país, e rapidamente se espalhou pela internet, impulsionada por vídeos e relatos nas redes sociais.
Nos encontros, participantes de diferentes faixas etárias caminham por áreas verdes segurando coleiras reais, como se conduzissem cães de verdade.
Durante o 'percurso', eles encenam situações comuns do dia a dia de quem tem um pet.
As pessoas chegam a desviar de obstáculos, ajustar o ritmo da caminhada ou lidar com o “animal” que para, puxa ou resolve deitar no chão.
À medida que o interesse cresce, o local de origem da tendência passou a contar até com uma instrutora que orienta iniciantes sobre como “guiar” corretamente o companheiro invisível.
Agora, o que nasceu como uma brincadeira irônica acabou se consolidando como um hobby organizado e até workshops!
Não é raro ver pessoas de fora entrando no clima, fingindo fazer carinho no ar ou observando com diversão a encenação coletiva.
Parte do sucesso está na simplicidade da proposta. Não há gastos, responsabilidades reais nem necessidade de experiência prévia com animais.
Qualquer pessoa pode participar, o que explica a presença conjunta de crianças, adultos e idosos.
Em registros que viralizaram, grupos inteiros aparecem andando em sintonia, praticando comandos imaginários e interagindo como em um passeio tradicional com cães.
Para os seus adeptos, a atividade funciona como uma ferramenta de alívio de estresse, servindo tanto como um exercício físico leve quanto como uma oportunidade de socialização.
Já para quem observa de fora, o fenômeno chama atenção pela criatividade envolvida e pelo inesperado senso de comunidade criado em torno de um animal que só existe na imaginação.
Alguns encaram a prática como uma espécie de ensaio antes de adotar um animal de verdade.
â??Ã? um pouco louco, mas o que não é louco? Vivemos em um mundo loucoâ?, disse a instrutora Barbara Gerlinger à agência alemã de notÃcias DPA.