Assim, o portal 'Elle' traz algumas dicas para inovar nas produções com muito estilo, sair do óbvio e surpreender em qualquer ambiente.
Uma dessas formas é, ao invés das calças, apostar no tricô no look combinado a vestidos. A peça funciona como complemento perfeito para produções leves e esvoaçantes ao trazerem um ar feminino, atualizado e nada óbvio.
Apesar de simples, um tricô leve amarrado nos ombros pode transformar a produção em poucos passos, para adicionar um interesse visual e aquele toque cool imediato.
O combo fashionista tricô, bermuda e botas de cano longo é um truque styling. Isso porque o meião aparece na barra da bota, ao criar camadas e adicionar informação de moda ao look.
Aposte também em cores para criar um ponto de destaque e experimente a amarração sob um dos braços para renovar a produção de forma moderna.
Em outro look, com a delicadeza do cetim, o tricô cria um contraste interessante de texturas e principalmente de sobreposições, dois recursos de styling que seguem em alta.
Trazer o tricô no look através da amarração na cintura é uma ótima opção. Além de valorizar a silhueta de forma sutil, o detalhe deixa a produção mais estilosa e descontraída.
No blazer, o indivíduo pode apostar na gravata com tricô. Um contraste inesperado é justamente o que torna o look cool, contemporâneo e ainda cheio de sofisticação.
A história do tricô é incerta quanto à sua invenção, mas possui exemplos mais antigos datados do século XI no Egito. A técnica de tricotar, que consiste em entrelaçar fios com agulhas para formar um tecido, apareceu pela primeira vez na 'Odisseia' de Homero.
Na Idade Média, a técnica foi usada pela nobreza e pela igreja, com exemplos como capas de travesseiro encontradas em túmulos de nobres espanhóis.
O tricô se tornou um ato patriótico durante as Guerras Mundiais. Como apoio aos soldados nas trincheiras através da confecção de peças de vestuário como meias e toucas, assim como uma ferramenta de espionagem.
A eficácia da espionagem através do tricô foi tanta que, durante a Segunda Guerra Mundial, as autoridades tomaram medidas para retardar a disseminação de padrões desta atividade.
Após os anos 1950, o tricô evoluiu de um passatempo doméstico para um elemento da moda de alta-costura e, mais recentemente, um fenômeno global impulsionado pela internet e pelas redes sociais.
Ainda na década de 1950, o tricô ganhou impulso com novos tipos de fios e padrões, sendo ensinado em escolas e presente em revistas, mas nos anos seguintes foi considerado um passatempo para idosos.
A virada ocorreu em 1968, com a estilista Sonia Rykiel a valorizar o tricô na moda, usando-o em peças minimalistas e coloridas.
O trabalho de Rykiel conquistou o mundo, influenciando personalidades como Audrey Hepburn e Brigitte Bardot, e libertando as mulheres de trajes mais estruturados.
O tricô foi percebido como um hobby para a terceira idade, perdendo popularidade devido à rápida produção em massa e à ascensão das fibras sintéticas.
O advento da internet e das redes sociais transformou o tricô numa comunidade global. Plataformas como blogs, fóruns e redes sociais tornaram-se centros de partilha de projetos, dicas e tutoriais.
O crescimento da popularidade do tricô está alinhado com a moda sustentável, promovendo a produção de peças artesanais, a reutilização de fios e a redução do consumo de produtos fabricados em massa.
O tricô continua a ser uma forma de expressão criativa e um passatempo terapêutico, contribuindo para o bem-estar físico e mental.
Além de ser um hobby, o tricô também é uma forma de socialização, com grupos de tricô e projetos beneficentes que criam conexões e apoiam causas sociais.
É também uma ferramenta social que combate o isolamento, fortalece laços de amizade e pode ser uma fonte de apoio para quem precisa ou até uma fonte de renda.