Para tornar a cena possível, a emissora recorreu ao uso de inteligência artificial, apostando na carga emocional da data para criar um momento de forte impacto junto ao público.
Segundo informações divulgadas pelo colunista Flávio Ricco, do Portal Leo Dias, a iniciativa foi pensada como uma surpresa capaz de tocar o espectador pelo afeto e pela memória.
Manoel de Nóbrega teve papel fundamental não apenas na trajetória do filho, mas também na história do próprio SBT e de seu fundador, Silvio Santos.
Ele foi mentor e incentivador do apresentador, morto em 2024, tanto no desenvolvimento artístico quanto nos empreendimentos comerciais, com destaque para o Baú da Felicidade.
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Manoel de Nóbrega (1913 - 1976) é reconhecido como um dos grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão.
Criador de “A Praça da Alegria”, programa exibido entre 1956 e 1978, inicialmente na TV Paulista e depois em outras emissoras, Manoel foi pioneiro ao transformar o banco de praça em um cenário fixo para esquetes humorísticos.
A simplicidade da proposta permitia a renovação constante de personagens, situações e bordões, tornando o formato ágil, reconhecível e duradouro, atravessando décadas e influenciando gerações de humoristas.
Carlos Alberto de Nóbrega, seu filho, também nasceu em Niterói, em 1936, e seguiu os passos paternos na televisão. Desde maio de 1987, ele comanda “A Praça É Nossa”, dando sequência ao formato do humorístico criado pelo pai.
Sua carreira profissional teve início em 1954, quando passou a escrever quadros humorísticos para o “Programa Manoel de Nóbrega”, veiculado pela Rádio Nacional em São Paulo.
Dois anos depois, deu os primeiros passos na televisão como roteirista do “Zilomag Show”, na TV Paulista, onde também atuou ao lado de Ronald Golias. A partir daí, participou da criação e do desenvolvimento de diversos programas humorísticos.
No fim da década de 1950, integrou o elenco e a equipe de criação da extinta TV Rio, participando de atrações como “Rio Te Adoro”, “Noites Cariocas”, “O Riso é o Limite” e novamente “Golias Show”.
Em 1963, transferiu-se para a TV Record, em São Paulo, onde escreveu e apresentou programas como “É Uma Graça Mora” e “Shows Internacionais”. Em 1967, passou a dividir a autoria de “Família Trapo” com Jô Soares.
Entre 1977 e 1987, trabalhou na TV Globo, onde atuou como roteirista, diretor e ator em “Os Trapalhões” e participou também da segunda fase de “Praça da Alegria”. Após deixar a Globo, passou pela Rede Bandeirantes, onde apresentou o humorístico “Praça Brasil”, até chegar ao SBT, emissora na qual consolidou definitivamente sua imagem junto ao grande público.
No canal, atuou e escreveu programas como “A Praça É Nossa”, “Escolinha do Golias”, “Maria Teresa Especial” e “SBT Palace Hotel”.
Atualmente, “A Praça É Nossa” segue como um dos programas mais tradicionais da grade do SBT e mantém forte vínculo com o público. A atração tem sido responsável por recuperar a vice-liderança de audiência na faixa noturna em São Paulo.
Na vida pessoal, Carlos Alberto foi casado por 34 anos com Marilda de Nóbrega, união da qual nasceram quatro filhos: Carlos Alberto de Nóbrega Filho, Marcelo de Nóbrega — atual diretor de “A Praça É Nossa” —, Vinícius de Nóbrega e Maurício de Nóbrega.
Posteriormente, teve um relacionamento de 13 anos com Andréa de Nóbrega, com quem teve os gêmeos Maria Fernanda de Nóbrega e João Vitor de Nóbrega. O casal se separou em 2009, mas retomou o relacionamento cinco anos depois. Em 2018, Carlos Alberto casou-se pela terceira vez, com a médica nutróloga Renata Domingues de Nóbrega.