A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira instituição federal do Brasil a adotar o sistema de cotas para negros, ainda em 2003
Na época, o primeiro edital com as cotas apresentou um vestibular que ofertava 392 oportunidades para negros
No segundo vestibular, realizado em 2004, a UnB destinou 20% das vagas ofertadas para candidatos pretos e pardos
No entanto, a Lei de Cotas só foi aprovada nacionalmente 8 anos depois, em 2012, obrigando todas as universidades do país a destinarem 50% das oportunidades para estudantes de escolas públicas
A porcentagem contempla os candidatos de baixa renda, pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência
Em 24 de outubro de 2023, a lei passou por alterações. Em caso de sanção presidencial, todos os candidatos passarão por ampla concorrência, reservando as cotas apenas aos contemplados que não obtiverem nota suficiente para as vagas gerais.
Duas das principais novidades do texto de 2023 são a inclusão de quilombolas e a redução da renda familiar máxima de 1,5 para um salário mínimo por pessoa no sistema de cotas
A partir do novo texto, os processos seletivos observarão a proporção de pessoas que se encaixam nas cotas raciais por unidade da Federação, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)