Brasil

Governo do Rio de Janeiro poderá adotar medidas drásticas, caso não chova

Pezão descarta racionamento, rodízio e sobretaxa no primeiro momento, mas apela a população para que economize

postado em 28/01/2015 13:11
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse nesta quarta-feira (28/1) que é preciso "torcer para chover para que não seja preciso tomar medidas drásticas". Ele, entretanto, disse que as medidas que outros estados estão adotando poderão ser consideradas. "Nesse momento a gente não quer tomar nenhuma dessas medidas. O período de chuva, vai até maio. Se não chover o suficiente, nós vamos tomar outras medidas", admitiu. "Nada vai ser afastado. (...) Vamos fazer uma grande campanha para que as pessoas poupem, para não esbanjarem. Vamos intensificar essa campanha. Tem diversas medidas que estamos estudando", explicou.

Na avaliação do governador, a situação do Rio de Janeiro está "um pouco melhor". "Com essa seca aí não tem ninguém melhor. Está uma seca geral", acrescentou. "A gente já vem fazendo nos últimos dois anos diversas obras de captação, mudando captações de cidades,como Barra do Piraí", disse. Segundo ele, as obras que o estado está tocando podem seguir no ritmo atual. A única medida emergencial é intensificar as campanhas para que as pessoas economizem.



O governador contou que a presidente está preocupada com a situação da região Sudeste e fez alertas principalmente com relação ao Rio Paraíba do Sul, responsável pela maior parte do abastecimento do Rio de Janeiro. Também foi mencionado no encontro projetos alternativos para captação de água, como desanilização e reuso, como já é adotado na área portuária do Rio. Pezão enfatizou que se alguém for penalizado serão as empresas. "O abastecimento humano é prioridade." Ainda segundo ele, o cenário de racionamento não foi discutido com a presidente.

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