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Alunos de colégio particular são suspeitos de matar pedagogo em Recife

Investigadores identificaram impressões digitais de dois alunos do Colégio Agnes em objetos utilizados para tirar a vida do educador. Vítima foi encontrada morta em 16 de maio, dentro do apartamento onde morava

Wagner Oliveira
postado em 03/06/2015 06:03

Betinho, como era conhecido, foi encontrado despido da cintura para baixo

Recife ; Um dos suspeitos do assassinato do pedagogo José Bernardino da Silva Filho, 49 anos, é filho de um integrante da administração do Colégio Agnes, na capital pernambucana. O jovem é apontado pela polícia como suspeito do crime ao lado de outro estudante do colégio particular. As impressões digitais desses jovens foram colhidas nos objetos utilizados para tirar a vida do professor que foi encontrado morto em 16 de maio dentro do seu apartamento, na Avenida Conde da Boa Vista.

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Procurados pela reportagem, os responsáveis pelo colégio informaram por meio de funcionários que não se pronunciariam sobre o assunto. A Polícia Civil deve divulgar hoje mais detalhes sobre as investigações. Ontem pela manhã, o advogado Marcos Antônio da Silva esteve na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa para falar com o delegado Alfredo Jorge, responsável pelas investigações, mas não o encontrou. ;Estou assumindo a defesa de um dos jovens apontados como suspeitos a partir de hoje e vim me habilitar para ter acesso ao inquérito policial. Deixei o requerimento e, se a cópia estiver pronta, pegarei nesta quarta-feira para começar a trabalhar no caso.;

O delegado Alfredo Jorge não foi localizado durante todo o dia de ontem para falar sobre o caso. O corpo de Betinho, como o professor era chamado, foi encontrado despido da cintura para baixo. Ele estava com as pernas amarradas por um fio de ventilador e com um cabo de ferro elétrico enrolado no pescoço. Segundo a polícia, o ferro foi utilizado para dar pancadas na cabeça da vítima, que morava sozinha no Edifício Módulo. A confirmação da identidade dos suspeitos foi possível após a análise das impressões digitais feitas por peritos papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB).

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