Brasil

Donos de cadelinha com doença degenerativa arrecadam verba para tratamento

Sem mexer as patas traseiras, Diamanda se locomove com a ajuda de uma "bike" especial para cachorros

Gabriela Vinhal
postado em 09/09/2015 18:49

Sem mexer as patas traseiras, Diamanda se locomove com a ajuda de uma

Os donos de uma cadelinha de 10 anos diagnosticada com mielopatia ; doença degenerativa rara que paralisa os membros do corpo ; criaram uma página na internet para arrecadar recursos e bancar o tratamento dela. A nova possibilidade de dar mais tempo à vida de Diamanda seriam aplicações de células tronco. Dos R$ 16,5 mil que o projeto pretende arrecadar, as contribuições já somavam quase R$ 13 mil no momento da publicação deste texto: a campanha segue até 26/9.

Já sem o movimento das patas traseiras, Diamanda se locomove com a ajuda de uma bicicleta. No futuro, a doença atingirá também os órgãos vitais dela, dizem os veterinários. Além desta campanha, o custo mensal para manter o tratamento da doença é de R$ 1 mil.

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Há um ano, os paulistanos Josimas Ramos e Andreza Poitena descobriram que Diamanda estava doente. Após levar a cadela a diversos veterinários que não chegaram a nenhum diagnóstico, Andreza começou a estudar os sintomas por conta própria, até que chegou na hipótese de mielopatia. Os primeiros sinais da doença foram a paralisia (primeiro parcial e depois integral) das duas patas traseiras.

;Li muitos artigos e descobri um tratamento holistico com remédios manipulados pra deixar a doença mais lenta. Foi aí que encontrei uma veterinária holística em Florianopolis, que faz consultoria on-line e é ela quem cuida da Diamanda;, diz.

Sem mexer as patas traseiras, Diamanda se locomove com a ajuda de uma

Durantes as manhãs, a cachorrinha faz fisioterapia, acupuntura, massagens, pilates e outros exercícios ; muitos deles com a supervisão dos donos, que aprenderam com os profissionais. Como mora a 50 metros da praia, Andreza conta que todos os dias leva Diamanda para se exercitar. A dona da cachorrinha ressalta ainda que o mais importante do tratamento é sempre estimulá-la, porque a doença afeta diretamente os reflexos neuro musculares. ;À noite também a levamos para passear, para que ela possa caminhar com a bike. O mais importante é nunca deixar que fique preguiçosa;, explica.

Os especialistas chegaram a dar um prazo de vida de menos de oito meses a Diamanda. Contudo, após um ano, ela ainda está entre eles. ;Ela é muito dócil e emocional. Quando foi aprovada a possibilidade de usar as células tronco, quase não acreditamos. Saímos correndo pela casa de tanta felicidade;, diz Andreza emocionada. Confiante e esperançosa, ela espera que dê tudo certo com o novo tratamento, mesmo sabendo que o processo é lento e a melhora gradativa.

Sem mexer as patas traseiras, Diamanda se locomove com a ajuda de uma

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