Brasil

Marcão do Povo diz que não foi racista ao se referir a Ludmilla como macaca

Em nota, apresentador diz que se referiu à situação financeira que a cantora tinha até pouco tempo atrás. Marcão também nega ter sido demitido

Gabriela Vinhal
postado em 20/01/2017 10:34

Em nota, apresentador diz que se referiu à situação financeira que a cantora tinha até pouco tempo atrás. Marcão também nega ter sido demitido

O apresentador Marcão do Povo voltou a negar que seu comentário no programa Balanço Geral do Distrito Federal sobre a funkeira Ludmilla tenha sido racista. Em nota divulgada na noite de quinta-feira (19/1), o apresentador afirmou que foi "interpretado intencionalmente por pessoas maldosas", que teriam distorcido o que ele disse.

No episódio, ao comentar que a cantora inventava desculpas para não tirar fotos com os fâs ele afirmou: "Não entendo. Ela era pobre e macaca. Pobre mesmo". Depois, ele completou: "Eu também já fui pobre e macaco".


Na nota em que busca se defender, o apresentador continua: "Eu quis me referir exclusivamente à nossa situação financeira, que a cantora e eu tínhamos (há) até pouco tempo. Quem me conhece sabe que eu tenho o hábito de falar citando ditados populares devido à minha origem simples do interior. Sou cidadão, conhecedor dos Direitos Humanos, tenho profundo respeito ao ser humano, especialmente pelas mulheres, e jamais faria ou farei qualquer tipo de discriminação a quem quer que seja;, escreveu.

Apresentador nega demissão


Além do pronunciamento, Marcão divulgou um documento assinado pelo advogado Rannieri C. Lopes, que cuida do caso, no qual informa não ter sido demitido pela Record e que "vem cumprindo com seriedade e honestidade a sua parte contratual". A emissora, por sua vez, manteve o posicionamento anunciado antes e afirmou ter rescindido o contrato com o apresentador.

A reportagem do Correio tentou entrar em contato com o empresário de Ludmilla, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. A cantora pediu pela prisao do apresentador na última quarta-feira (18/1), em uma delegacia no Rio de Janeiro.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação