Brasil

Polícia descobre fábrica clandestina de metralhadoras em São Paulo

Na residência, foram encontradas cinco metralhadoras em fase de montagem e várias munições, algumas de calibre .50, capazes de abater aeronaves e perfurar veículos blindados

Agência Estado
postado em 17/10/2017 08:10
No endereço foram apreendidas cerca de 5 metralhadoras caseiras
Foi preso na tarde dessa segunda-feira (16/10) um homem que fabricava metralhadoras caseiras e clandestinas em Ferraz Vasconcelos, região metropolitana de São Paulo. As armas eram vendidas por cerca de R$ 15 mil, e no local também foram apreendidos registros de pedidos de armamento, notebook e material para produção. O caso foi registrado como prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, e o criminoso passará pela audiência de custódia nos próximos dias.

[SAIBAMAIS]Após uma recente apreensão de armas na região de Guaianazes, na zona leste da capital paulista, o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), no 44; DP, seguiu com investigações e chegou à residência de Valdemir Nazário dos Santos, de 34 anos. Em um cômodo de cozinha, ele escondia o material nas paredes de gesso e em armários embutidos.

Segundo o chefe dos investigadores do Decap, que à reportagem se apresentou como Batista, no local também foram apreendidos um celular, com registros de encomendas de armamentos via conversas no aplicativo WhatsApp, recibos de material comprados em uma loja em São Matheus, na zona leste da capital, e um notebook, onde estão arquivados todos os protótipos das armas. "A produção é caseira, mas o produto é quase profissional", afirmou Batista enquanto o acusado finalizava seu depoimento, por volta das 3 horas desta terça-feira, 17.

No local estavam entre 4 e 5 armas em fase de montagem, além de diversas munições, entre elas algumas de calibre 50. O material apreendido será enviado à outros setores da polícia, o que deve auxiliar a investigação a encontrar mais envolvidos no crime.

Com a finalização do depoimento, dos Santos deve ser encaminhado para a 49; DP, onde passará pela audiência de custódia. O caso também foi registrado como prisão por munição de uso restrito.

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