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Pacotão termina o segundo dia de carnaval em clima pacífico

Durante as 5h de festa, não houve registro de confusão pela Polícia Militar em um dos blocos de rua mais tradicionais de Brasília

Camila Curado - Especial para o Correio
postado em 07/02/2016 22:20
Durante as 5h de festa, não houve registro de confusão pela Polícia Militar em um dos blocos de rua mais tradicionais de Brasília O Pacotão reuniu 7 mil pessoas na 303 Norte segundo a Polícia Militar, menos da metade dos 15 mil esperados. Mesmo assim, a folia seguiu em ritmo de marchinhas de carnaval, sem deixar de lado o protesto. "Estou com saudades do Agnulo/Rolembeck só é bagulho", começava um dos hits do grupo feitos para essa edição, de autoria do fundador do bloco, Wilsinho Red. Em meio à multidão, crianças brincavam e adultos utilizavam fantasias para protestar. [SAIBAMAIS]Programado para sair às 15h, o bloco partiu com atraso, às 16h30. Mas, desde às 13h, não faltou música para animar os foliões. Primeiro, a Orquestra Percussiva Batukenjé e, depois, o grupo de percussão Àsé Dúdú, ditaram o ritmo da multidão. Por fim, quando a banda do Pacotão começou a tocar, dando o sinal da partida para o carro de som, até quem se escondia do sol embaixo nas comerciais rumou para a rua, para seguir o trio. O bloco seguiu animado para a W3 Norte com destino à 504 Sul, mas a demora de 2h para percorrer o trecho de 1km que liga a avenida à Asa Sul pelo viaduto esfriou uma parte da multidão, que saiu à frente do carro e se dispersou. Os foliões que seguiam em volta ou atrás do trio dançavam bastante animados até ao destino final. Até os moradores de rua que ocuparam o Torre Palace Hotel, embargado pela Justiça, desceram do edifício para aproveitar a música. Segundo a Polícia Militar, não houve registro de ocorrências. Já o Corpo de Bombeiros atendeu sete pessoas. O caso mais grave ocorreu por volta das 19h30, quando uma mulher desmaiou por conta do alcoolismo, segundo a corporação. Ela foi encaminhada para o Hospital do Guará. Por volta das 21h30, organizadores se despediram da festa agradecendo por mais um ano sem brigas. %u201CTrinta e oito anos sem brigas%u201D, comemorou Cicinho Filisteu, um dos organizadores.

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