O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, votou pelo indeferimento do pedido de liberdade do governador afastado do DF, José Roberto Arruda (sem partido), mas ressaltou que o caso de Brasília deve ser analisado com muito critério. "Mesmo com dúvidas e ressalvas, mantenho a prisão preventiva", disse, encerrando a sessão plenária na noite desta quinta-feira (4/3).
[SAIBAMAIS]Para Mendes, é preciso muita cautela para analisar se a Câmara Legislativa do Distrito Federal tem ou não prerrogativa de autorizar a prisão do governador do DF, tema que, segundo ele, "não é tão simples assim". O presidente do Supremo também alertou que se deve prestar atenção ao perfil das pessoas que denunciaram Arruda ; no caso, o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa e o jornalista Edson Sombra. "Esse caso é tão peculiar que a pessoa que quer lançar-se à luz tem o apelido de Sombra."
O ministro chegou a questionar se a detenção do governador seria a melhor opção. Mendes lembrou uma decisão que tomou em outro caso, concedendo ao réu a prisão domiciliar.