Cidades

Após assalto a caminhoneiro, polícia encontra matadouro clandestino de gado

postado em 28/07/2010 17:19
Três pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (28/7), em uma fazenda que funcionava como matadouro clandestino de gado, no km 40 da DF 130, núcleo rural do Paranoá. O trio foi encontrado após roubar um caminhão com 19 cabeças de gado, no Paranoá.

As irmãs Cristiane Rocha Gonzaga, 20 anos, e Daniele Rocha Gonzaga teriam aliciado o caminhoneiro em um posto de gasolina ainda no Paronoá e o levado para um local mais afastado. Lá encontraram Cícero Gomes Furtado Pinheiro Teles, 30, que anunciou o assalto. Depois de obrigarem o motorista a beber dois litros de cachaça, para que ele não se lembrasse de nada, o trio foi embora com o veículo.

De acordo com o soldado Alves, da Polícia Militar, o caminhoneiro foi encontrado mais tarde às margens da DF 130. Ele informou à polícia que sabia para onde a carga havia sido levada, pois viu um carro envolvido no assalto passar pela rodovia e seguir para a fazenda Pólo Verde.

De acordo com o soldado, os três suspeitos foram presos na fazenda, que funcionava como abatedouro clandestino de gado. "Havia cerca de 30 cabeças de gado e animais já abatidos", conta Alves.

O soldado também disse que os animais roubados seriam abatidos, desossados e a carne seria vendida para açougues em Planaltina, São Sebastião e Paranoá. O matadouro funcionava a céu aberto, e, para serem mortos, os animais eram pendurados em árvores. Na fazenda também foi encontrada a arma utilizada no assalto, um revólver calibre .38. O caminhão foi encontrado próximo a Formosa (GO).

Prisões

Cícero Teles, Cristiane Gonzaga e Daniele Gonzaga foram encaminhados para a 30; Delegacia de Polícia (São Sebastião). De acordo com o delegado-chefe da DP, Ricardo Yamamoto, os três responderão por furto quadruplamente qualificado.

Segundo o delegado, o crime é qualificado por ter sido realizado com arma, o veículo ter sido subtraído, além de terem restringido a liberdade do motorista. O trio será autuado em flagrante e pode pegar de quatro a 10 anos de prisão.

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