Cidades

Trecho da antiga BR-060 será usado para liberar fluxo de carros na rodovia

postado em 29/12/2010 10:15
Um trecho de 2km da antiga BR-060 - usada antes da obras que duplicaram a via - será reativado para desviar o fluxo de veículos transitam entre Brasília e Goiânia. Segundo o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, as obras começarão ainda nesta quarta-feira (29/12), mas ainda não há previsão de término.

A BR-060 está interditada desde a tarde de terça (28/12), devido a um desmoronamento que resultou e uma cratera de 60m de comprimento e 12m de profundidade na pista, sentido Brasília-Goiânia.

De acordo com o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, André Luís Alves da Silva, há no local rachaduras que se estendem nos dos sentidos da pista, e elas podem ter aumentado após a chuva que caiu durante a madrugada.

[SAIBAMAIS]O diretor-geral do Dnit afirma que já começaram os estudos de reconstrução do trecho afetado da BR-060. Será preciso fazer uma drenagem profunda e canalizações para evitar que o problema volte a acontecer. A obra deve custar entre R$ 8 e 10 milhões. Pagot preferiu não definir um prazo para a reconstituição da rodovia. No entanto, ele afirmou que tem um prazo legal de 180 dias para terminar as obras.

Avaliação
Durante visita nesta manhã de quarta-feira (29/12), o Dnit constatou que são 200 metros de área afetada, que é de fato o trecho interditado pela Polícia Rodoviária Federal.

O buraco, segundo o diretor, é resultado de uma infiltração embaixo da rodovia causada por uma pequena nascente que existe no local. "O que se verifica é que existe incidência hidrológica de vários pequenos olhos d;água", afirma. Luiz Pagot não descarta o risco de desabamento na área.

Uma barreira foi montada no posto da PRF, na altura do km 13 da BR 060, e no local os agentes da corporação orientam os motoristas a seguirem pelas BRs 070 ou 040, caminhos alternativos para chegar a Anápolis, Alexânia e Goiânia (GO). Apenas os carros que se dirigem a trechos antes da cratera - a 54 km do posto - têm autorização para passar.

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