Cidades

Policiais civis não são recebidos na Casa Civil e ameaçam greve no carnaval

postado em 25/02/2011 14:45
Os policiais civis do Distrito Federal podem decretar uma outra greve na próxima quinta-feira (3/3). Eles prometem iniciar a paralisação durante o feriado de carnaval. A categoria já está paralisada desde quarta-feira (23/2) como forma de pressionar o governo em relação às reivindicações - eles querem a reestruturação da carreira e uma reposição salarial de 28% diluída em cinco parcelas. Essa primeira paralisação termina às 8h de sábado (26/2).

A ideia de uma nova greve - esta de tempo indeterminado - aconteceu após representantes do policiais não serem recebidos, nesta manhã de sexta-feira (25/2), pelo governo federal na Casa Civil. De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos Policiais (Sinpol), Luciano Marinho, estava prevista uma reunião com o órgão que acabou não acontecendo. "Nós chegamos lá junto com representantes do governo do DF e não fomos atendidos. Foi desmarcada e não foi apresentada nenhuma razão. Entendemos que o governo federal trata com descaso a Segurança Pública da capital e não está dando atenção devida à gravidade", afirma Luciano.

[SAIBAMAIS]Por esse motivo, o diretor de comunicação explica que a categoria deve iniciar uma nova greve, que será decidida no dia 3 de março, mesmo dia em que os policiais se reúnem em assembleia. "Essa paralisação deve seguir o mesmo regramento dessa de 72 horas. Mas é importante lembrar que alguns tópicos podem ser repensados e endurecidos. Serviços considerados emergenciais como vistoria de liberação de álvara e carteira de identidade podem ficar suspensos durante a greve", explica. Segundo Luciano Marinho, pode ficar decidido que os policiais vão atender apenas ocorrências com morte, diferente do atendimento da paralisação atual, que atende casos de lesão corporal com gravidade.

O diretor ainda disse que a categoria deve fazer manifestações como forma de pressionar o governo. "Podemos fazer carreatas e manifestações na Esplanada e em frente ao Congresso, onde for preciso", garante Luciano Marinho.

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