Cidades

Por quatro votos a dois, Tribunal rejeita contas do governo Arruda de 2009

postado em 23/03/2011 14:04
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) rejeitou, por quatro votos a dois, os gastos do governo de José Roberto Arruda, durante sua gestão em 2009. A decisão ocorreu em sessão nesta quarta-feira (23/3) e o processo seguirá agora para a Câmara Legislativa do DF, onde será julgado. Caso os deputados reprovem os gastos a situação de Arruda vai se complicar. Ele perderá os direitos políticos e ficará impedido de ocupar cargo público por oito anos.

[SAIBAMAIS]O relator do caso, Conselheiro Manoel de Andrade, citou as denúncias investigadas pela Operação Caixa de Pandora e disse que irregularidades apontadas em auditorias demonstram que apesar da extinção do Instituto Candango de Solidariedade (ICS), práticas danosas continuaram a ocorrer. Eles propôs a rejeição das contas de Arruda destacando a "prática recorrente de contratos emergenciais" em 2009. O Conselheiro lembrou ainda que em algumas administrações regionais a equipe era composta 100% por funcionários indicados sem concurso público.

Para a Conselheira Anilcéia Machado - que votou pela aprovação dos gastos do GDF em 2009 - as irregularidades nas contas são recorrentes em outros exercícios, quando foram tratadas como ressalvas. Os Conselheiros Costa Couto, Renato Rainha e Inácio Magalhaes seguiram o voto do relator. Já o Conselheiro Paiva Martins discordou de Manoel de Andrade e aprovou as contas de Arruda em 2009, com ressalvas.

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