Cidades

Começa mais um dia de audiência do caso Villela no Tribunal do Júri

postado em 18/11/2011 09:29

Começou por volta das 10h desta sexta-feira (18/11) no Tribunal do Júri de Brasília a quinta audiência do caso Villela. A primeira a depor é a testemunha de defesa Graziela Ayres Ferreira Dias, amiga de Adriana Villela, filha do casal assassinado, que responde ao processo como mandante do triplo homicídio.

Graziela contou que no dia do crime, 28 de agosto de 2009, Adriana estava na casa dela, na Vila Planalto. A arquiteta teria chegado por volta das 19h e ido embora após a exibição de um telejornal. Ela disse saber isso, porque quando deixou Adriana no portão e retornou, ela viu os créditos do jornal. Então, a defesa solicitou à emissora, o horário exato de encerramento do telejornal à emissora. E a emissora informou que foi às 20h57.

A testemunha disse ainda que na ocasião não notou nenhum comportamento estranho em Adriana, nada que pudesse gerar alguma desconfiança. Ela também disse que no dia em que os corpos foram encontrados, na segunda-feira, ela e Adriana foram assistir a um balé no Teatro Nacional e também não notou nada de anormal na amiga.

Ela contou ainda que Adriana é uma pessoa generosa, que sempre divide suas coisas com os outros e nunca percebeu nenhum tipo de conflito financeiro entre a ré e os pais. A testemunha relatou também que era comum a família Villela se reunir aos domingos para o almoço.

Graziela Ayres também falou sobre o depoimento à Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida, a Corvida, que investigou os assassinatos. Ela relatou que na ocasião estava em Natal, no Rio Grande do Norte, e os agentes foram até a cidade para fazer o interrogatório. Ela conta que se sentiu angustiada e acuada com o interrogatório. Segundo Graziela, o interrogatório começou às 9h e terminou às 16h, com os agentes se revezando, sempre fazendo as mesmas perguntas de maneira diferente.

Preocupação

O advogado do réu Leonardo Alves, voltou a se posicionar contra a cobertura da imprensa nas audiências. Ontem, no quarto dia de audiência, ele chegou a pedir que o caso corresse em segredo de Justiça.

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