Cidades

Em lançamento de portal, Agnelo diz que invasão será investigada

postado em 08/12/2011 12:14


Durante discurso no lançamento do novo Portal da Transparência e da Ouvidoria de Combate à Corrupção, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, teceu críticas às atitudes de João Dias, na tarde desta quarta-feira (7/12), quando o policial tentou invadir o gabinete do secretário de Governo, Paulo Tadeu. Ele xingou e agrediu duas funcionárias do GDF.

Agnelo considerou como ;caso grave; e afirmou que a investigação sobre as razões pelas quais João Dias entrou no prédio com um saco de dinheiro serão investigadas com rigor e com base na lei. ;Isso é uma coisa absurda. Foi uma agressão ao patrimônio público e ao símbolo da democracia do DF, que é o Buriti;. Para ele, os motivos ainda são desconhecidos.

Crime militar
Pela manhã, a polícia militar autuou João Dias em flagrante por lesão corporal. O policial militar está detido na Corregedoria da PM e deve ser levado para uma ala especial da Papuda, onde ficam os presos militares.

Segundo a PM, a prisão de João Dias está amparada no Artigo 209 do Código Penal Militar, porque ele quebrou o dedo de um sargento destacado para contê-lo no Palácio do Buriti enquanto tentava invadir a sala de Paulo Tadeu. O crime, portanto, não será pela agressão às servidoras, mas por ferir um integrante de sua própria corporação, o que é punido com rigor pelo Código Penal Militar.

Transparência

Com o lançamento do portal, Agnelo afirmou que o GDF será um grande exemplo de transparência. O secretario de Transparência e Controle, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, afirmou que o site é um caminho sem volta, pois as informações à respeito da receita e das despesas do GDF abrirão espaço para possíveis críticas da população. O objetivo é facilitar o acesso da população à informações de licitações, orçamentos e patrimônio público.

A Ouvidoria de Combate à Corrupção servirá como canal de denúncias de servidores públicos e cidadãos a respeito das atividades desempenhadas pelos órgãos do governo. Com isso, ela será dedicada a registrar prováveis casos de corrupção. Os crimes poderão ser reportados anonimamente pelo número 0800-644-9060 ou pessoalmente, na ouvidoria geral do governo.




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