Cidades

Onda de sequestros continua e apavora moradores do Distrito Federal

postado em 25/01/2012 07:21
Os sequestros relâmpagos avançam no Distrito Federal e aterrorizam a população. Em 2012, pelo menos quatro casos foram registrados pela Polícia Civil nos primeiros 24 dias do ano. Três deles ocorreram em menos de uma semana, em Samambaia, no Gama e em Águas Claras (leia Memória). O número de roubos com restrição de liberdade, nome dado ao crime pela polícia, aumentou 33,9%, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública. Houve 504 registros em 2010, contra 675 casos em 2011. Brasília, Taguatinga e Ceilândia aparecem como as cidades mais visadas.

Águas Claras, no entanto, figura entre as cidades com aumento no número de sequestros relâmpagos, de acordo com dados da Divisão de Estatística e Planejamento Operacional (Depo), da Polícia Civil. A região administrativa fechou 2010 com 16 ocorrências. Mas a quantidade de casos se mostrava mais alta já em novembro do ano passado, com 24.

A localidade voltou a se tornar palco do crime na noite de segunda-feira. Três bandidos atacaram um homem de 30 anos e o filho da namorada, de 6, no estacionamento do shopping Plaza Mall. As vítimas aguardavam em um Gol branco a chegada da mulher. Imagens do circuito de segurança do centro de compras, na Avenida Carnaúba, revelam o momento em que José* estacionou o carro, às 17h57. A criança dormia no banco de trás. Dois minutos depois, os assaltantes chegaram em um Polo preto e pararam do outro lado da rua. Dois criminosos armados seguiram em direção ao Gol. Às 18h, um deles rendeu o motorista. Em 50 segundos, eles assumiram a direção e fugiram.

José e o menino foram abandonados em um matagal próximo a Valparaíso (GO). Eles pediram ajuda e registraram ocorrência na 27; Delegacia de Polícia (Recanto das Emas). ;A namorada dele veio trazer uma documentação e, quando não viu o carro estacionado, se desesperou. A primeira coisa que bateu na cabeça dela foi que eles tinham sido sequestrados porque o telefone do namorado estava fora de área;, contou um funcionário do shopping.

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