postado em 12/02/2012 11:22
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), pedirá explicações ao secretário de Regularização de Condomínios, Wellington Luiz (PPL), sobre os terrenos irregulares de propriedade do deputado distrital. O nome do primeiro gestor da secretaria recém-criada foi oficialmente anunciado na quinta-feira. Na edição de ontem, o Correio noticiou que ele tem três lotes ilegais em condomínios do DF, além de morar em uma chácara sem escritura no Setor de Mansões do Park Way (SMPW). Agnelo disse ter sido surpreendido pela notícia. ;Ainda não sei se ele (Wellington) está na ilegalidade. Ele vai dar a justificativa. Vou chamá-lo para conversar para entender o que está acontecendo;, afirmou o governador, na manhã de ontem, após o lançamento do Centro Olímpico de Brazlândia.[SAIBAMAIS]Wellington é proprietário de loteamentos irregulares no condomínio de Mini Chácaras do Lago Sul, na Colônia Agrícola Vereda do Setor Habitacional Arniqueira e no SMPW. Segundo Agnelo, o objetivo da secretaria é justamente regularizar a situação de 600 mil pessoas do Distrito Federal, que moram em áreas semelhantes. O governador destaca que é preciso tratar do assunto com atenção porque muitas famílias adquiriram os lotes de boa-fé. ;Temos de ter muito cuidado, porque da parte do governo toda a regularização será feita de forma impessoal;, garantiu o petista.
O secretário se diz tranquilo com a situação, apesar de admitir estar em uma ;saia justa;. Segundo ele, o mais importante é mostrar isenção no comando das regularizações. ;A minha indicação reflete a necessidade de alguém sensível a esse tipo de problema. Eu sei o que é isso, porque estou há 15 anos esperando a regularização;, disse Wellington ao Correio. O secretário declarou, ainda, que não dará prioridade aos condomínios onde tem os terrenos e que está à disposição do governador para falar sobre o assunto. ;O cargo é dele e se isso causar algum constrangimento, volto tranquilamente para o meu mandato na Câmara;, disse.
A matéria completa você lê na edição impressa deste domingo (12/2) do Correio Braziliense.