Cidades

Trote em calouros da UnB preocupa pais e Ministério Público Federal

Associação brasiliense entrega hoje representação contra a instituição de ensino e pede punições a quem ridiculariza os calouros. Procurador da República no DF apoia a iniciativa e defende que é responsabilidade do ministério apurar os casos

postado em 19/03/2012 07:00
Associação brasiliense entrega hoje representação contra a instituição de ensino e pede punições a quem ridiculariza os calouros. Procurador da República no DF apoia a iniciativa e defende que é responsabilidade do ministério apurar os casosA primeira denúncia formal contra o trote sujo na Universidade de Brasília (UnB) será feita hoje. Duas entidades representativas de pais e alunos em âmbitos nacional e distrital entrarão com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra a instituição de ensino superior. No documento, são levantadas as situações constrangedoras sofridas por calouros de três cursos e solicitadas providências. Entre os pedidos, estão a punição dos veteranos responsáveis pelas brincadeiras de mau gosto; a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para banir os trotes do câmpus; esclarecimentos por parte dos seguranças e dos professores que estavam no local; e ainda uma conclusão sobre o porquê de os alunos terem em mãos uma arma de choque (veja quadro).

Coordenador da Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos (Confenapa) e presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF), Luis Claudio Megiorin explica que os representados por essas entidades se sentem inseguros e angustiados em mandar os filhos para uma instituição onde há o consumo de bebidas alcoólicas e onde é praticado o bullying. ;Extrapolou a questão da brincadeira. Nossos filhos fazem um esforço imenso para ingressar em uma universidade pública para sofrerem humilhação? É hora de intervir nessas práticas com fortes indícios de bullying;, ressaltou Megiorin

Associação brasiliense entrega hoje representação contra a instituição de ensino e pede punições a quem ridiculariza os calouros. Procurador da República no DF apoia a iniciativa e defende que é responsabilidade do ministério apurar os casos

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