Cidades

Corte de gastos do GDF obriga Samu tirar 10 ambulâncias de circulação

Além dessas, outros seis que já estavam parados por falta de pessoal. As 16 unidades representam mais de 40% da frota do Serviço de Atendimento Médico de Urgência

Roberta Machado
postado em 23/03/2012 07:35
A primeira área a sentir os efeitos do corte de gastos determinado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no início do mês foi a saúde. Depois de receber a ordem de cortar pela metade o pagamento de horas extras, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do DF (Samu) será obrigado a reduzir também o número de atendimentos em situações de emergência. O sistema, que dispõe de 37 ambulâncias, deve tirar 10 carros de circulação a partir do próximo mês por falta de motoristas e médicos. Da frota, seis viaturas já estavam paradas devido à falta de pessoal para operá-los, totalizando um prejuízo de 43% na capacidade de trabalho do serviço.

O problema ocorre porque o Samu depende quase que totalmente de servidores da Secretaria de Saúde lotados em outras áreas. Dos 240 motoristas que trabalham no programa, apenas 19 são fixos no atendimento emergencial ; o restante guia as ambulâncias nos horários de folga dos plantões habituais. O mesmo acontece com os médicos: do quadro de cerca de 100 profissionais, apenas 11 estão lotados no Samu. Esse sistema, que já funciona à base da improvisação, será um dos mais prejudicados pelo Decreto n; 33.550, de 29 de fevereiro de 2012, que limita a concessão de horas extras no serviço público do DF.

Além dessas, outros seis que já estavam parados por falta de pessoal. As 16 unidades representam mais de 40% da frota do Serviço de Atendimento Médico de Urgência

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