Cidades

No DF, cerca de 450 mil habitantes têm asma, mal que pode levar à morte

postado em 29/04/2012 10:30
Metade das pessoas com asma que procuram a rede pública de saúde no Distrito Federal abandona o tratamento ao sentir alguma melhora. Basta os sintomas desapareceram para elas deixarem de tomar a medicação e de ir ao médico. A constatação é dos profissionais que atuam no Programa de Atendimento ao Paciente Asmático (Papa). Atualmente, são 5 mil assistidos durante o mês. Os especialistas condenam a prática e advertem que a enfermidade pode voltar a se manifestar com mais força com a interrupção. No DF, cerca de 450 mil habitantes sofrem com o mal, que pode levar à morte, como no caso do menino Marcelo Dino, 13 anos (veja memória).

A asma tem origem genética e não há cura, mas quem segue à risca as orientações do médico pode levar uma vida normal. A maior dificuldade encontrada pelos profissionais é convencer os pacientes a continuarem o tratamento. ;Se a pessoa interrompe a medicação, há um retrocesso e as crises podem voltar. Nesse caso, o processo deve ser iniciado novamente, o que provoca um prejuízo para quem se trata e para os cofres públicos;, explicou a coordenadora do Papa, Marta Guidacci. O DF conta com 33 centros de referência no tratamento da doença. No ano passado, 17 pessoas morreram em decorrência da doença, de acordo com o banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus).

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