Cidades

Trânsito na Esplanada continua complicado com manifestação dos servidores

postado em 15/08/2012 12:34

Protesto de servidores federais


Os servidores em greve que fazem manifestação nesta quarta-feira (15/8), na Esplanada dos Ministérios, pretendem passar a tarde toda em frente ao Ministério do Planejamento, onde ocorrem diversas reuniões com as categorias paralisadas. De acordo com a Polícia Militar , cerca de cinco mil servidores federais caminharam da Catedral de Brasília até o Palácio do Planalto e fizeram um buzinaço como forma de protesto pela falta de propostas de reajustes salariais por parte do governo. A organização sustenta, no entanto, que 10 mil pessoas participaram ato.

Duas faixas estão ocupadas pelos servidores e apenas três faixas estão liberadas para os motoristas. Muitos servidores que participam do protesto são de outras unidades da Federação. Eles estão acampados na Esplanada dos Ministérios desde segunda ou terça-feira. Com dois carros de som, bandeiras, faixas, apitos, cornetas e tambores, eles tentam chamar a atenção do governo na semana em que devem ocorrer as negociações com os grevistas.




[SAIBAMAIS]Policiais Federais não aceitam acordo

Acabou sem acordo a reunião entre os servidores públicos da Polícia Federal e o governo, realizada no Ministério do Planejamento. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapefe), que representa os cargos de agente, escrivão e papiloscopista, buscava definir junto ao Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, um reconhecimento formal da carreira. Segundo o presidente da Fenapefe, Marcos Wink, os trabalhadores não possuem a devida valorização pela exigência do nível superior. Para eles, é fundamental que haja vantagens e melhorias nas atribuições.

Educação em Pauta

Nesta tarde, o Ministério do Planejamento deve se reunir com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Os trabalhadores pediram um reajuste salarial de 15,8% em três anos. Em primeira instância, o Governo Federal negou e propôs um aumento de 15% em um ano, que rejeitado pelos técnicos administrativos das universidades federais. O encontro desta tarde deve debater a contra-proposta feita pela Fasubra, de 25% em três anos.

Com informações de Jorge Freitas e Agência Brasil

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