Cidades

Autônomos ofertam emprego e renda aos moradores de regiões menos prósperas

Flávia Maia
postado em 02/12/2012 08:00

A oportunidade de transformar pequenos negócios de fundo de quintal em empresas regularizadas está mudando a cara da economia do Distrito Federal. Os microempresários movimentam R$ 1,176 bilhão por ano. A força da cifra ganha impulso pela crescente adesão de regiões de baixa renda à formalização. Cidades como Planaltina, Ceilândia e Paranoá, onde boa parte dos empresários trabalhava na informalidade, começam a participar do movimento de legalização, atender o mercado local e fortalecem as economias regionais, diminuindo a dependência em relação ao Plano Piloto.

A procura pela pessoa jurídica, via empreendedor individual (EI), é responsável por essa onda formalizadora. Eles já são 48.910, o que coloca o DF no topo do ranking entre as unidades da Federação que mais empreendem no Brasil. As regiões de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo estão puxando esse números para cima, tanto que 48% das empresas de rendimento de até R$ 60 mil estão em cidades de média e baixa renda, conforme mostra o levantamento feito pelo Sebrae-DF a pedido do Correio.

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